Novo Quarto

*Chega no quarto cantando*
-La,la,la
-Oque devo fazer?
*Uma ideia apareceu*
*Sorridente*
-Já sei,vou escrever umas músicas para depois cantar

Paro em frente à porta do quarto. Bati. - Está... Está alguém? - Perguntei, nervoso. - "Já fiz tantos deslizes hoje, que se fizer mais um começo a chorar na hora!" - Olá?

*Percebo alguém entrando*
-Ah,Olá tudo bem?
*Sorrio para ele*
(Pelo menos não ficarei sozinho )

*Sorri também, aliviado. * - Tudo! Eer... Como digo isto? - *Cocei a nuca, corando. Vergonha: on. *- Disseram-me apenas para escolher ou o quarto preto ou o branco e ficar em qualquer um e bem... Ta-da! - *Abanei as mãos enquanto cantarolei o último e sorri amarelo.* - Desculpa, sou estranho, eu sei! - *Tentei acalmar-me e andei até ele para lhe estender a mão.* - Natsuru Hagane. Pensando bem, Nathy! E tu? - (Vamos lá! Mais um pouquinho e pode ser que não desabe a chorar de depressão! Por favor!)

(Que fofo)
-Não,você não é estranho ^^
*Sorri*
-Eu me chamo Kazuya Okumura mas pode me chamar apenas de kazuya
-Você gosta de música?

*Os meus olhos brilharam com aquela pergunta.* - Se gosto de música? Bem, nas palavras de Joan Jett... I LOVE ROCK 'N' ROLL! - *Cantei, bem alto, imitando a voz daquele astro.* - Chegou para a explicação? - *Dei um sorriso contente.* - (Pessoas que gostam de música são as mais top! ...Maneira indireta de me referir a mim, tá?) - Então e tu? De que tipo de música gostas? Cantas? Tocas algum instrumento? Compões? - *Só faltava as orelhas e a cauda de cachorrinho! Corei quando reparei no modo como o "bombardeava" com perguntas e ri, coçando a bochecha, corando até às orelhas.* - Desculpa, entusiasmei-me! Mas a sério... Etto, bem, escolhe uma pergunta, devo ter perguntado aí umas trinta! - *Ri e sentei-me com cuidado ao lado dele. Já me doíam as bochechas de tanto sorrir, mas não me importei, estava feliz!*

*Me encantei com oque ele disse*
-Você canta muito bem rsrs
-Irei responder todas ^^
-Gosto de rock 'n' roll,pop,j-pop e j-rock,etc
-sim,eu canto e toco piano,guitarra e violino
-componho sim,mas não sou muito bom
*Fico com uma cara de triste mas disfarço com um sorriso*
-Também fico entusiasmado quando falo de música

(Off-rpg: gomen, eu agora vou jantar, sou de Portugal, sabes? Bem, daqui a pouco ja respondo!)

*Sorri muito e ri, devia pareceruma menina, mesmo. Pensando bem...* - Nee, Kazu-kun... Hehe, desculpa o atrevimento, mas é que acho fofo as pessoas darem apelidos umas às outras. Parece que é uma forma de demontrar ca... Carinho... - *Baixei a cabeça ao processar o que eu mesmo disse. Encolhi-me, pondo os joelhos junto ao peito e o queixo sobre eles.* - Desculpa... Coisas que tenham a ver com amor e isso... - *murmurei, encolhendo-me. Mesmo sem ver, sei que estou a tremer, e não é pouco. Sinto-me zonzo e tenho sono.* - Kazu-kun... Podes... Podes ver se tenho a testa quente? Não me sinto muito bem... - *A minha voz "morreu" no fim da frase e senti uma tontura, tive de me agarrar a ele para nao cair abaixo da cama.* - Des... Desculpa, mas... Não, eu... Ajuda-me... -*Supliquei, começando a chorar levemente. Tenho uma doença muito rara, é tipo um cancro, e nunca sei quando me vai dar um ataque. O pior é que um ataque pequeno é um bem grande aos olhos dos médicos. Sabia que estava fraco, à dois dias que não dormia. Senti algo quente e forte à minha volta e logo depois desmaiei. De uma coisa eu tenho certeza: mesmo a dormir, não larguei o Kazuya.*

-Sim nathy-kun também acho ^^
*vejo nathy-kun cair perto da cama*
*Percebo que ele está com uma febre alta*
-Ei!nathy-kun você está bem?
*pergunto em desespero*
-Oque será que que aconteceu?
*Percebo que nathy-kun continuava a me abraçar mesmo desmaiado*
*cora*

*Mesmo sem me conseguir mover ainda conseguia ouvi-lo. Vagamente, mas podia. Tentei falar, mas as palavras sairam misturadas com o choro.* - Kazu-kun, não te... *snif* Preocupes, apenas tenho de dormir um pouco e fico bem... Acho... - *Tentei levantar-me, mas as minhas pernas tremiam imenso. Estava com muito frio, apesar de saber que estava a suar em bica.* - Nathy, SÓ Nathy. A minha irmã não ia gostar muito do apelido com esse sufixo. Sabes, Nathy é o apelido da minha irmã, melhor amiga e pessoa querida morta. O única que tenho comigo para me lembrar dela são apenas três coisas: o meu reflexo, este apelido e aquela canção. Desculpa... Desculpa por teres de aturar uma criança, a sério. Desculpa... -*Repeti isso várias vezes, segurando-me no Kazu-kun para não ir de joelhos ao chão. Não sei como nem porquê, mas perto dele estava a sentir-me protegido, e sem medo de chorar.* - Desculpa... - (Desculpa, Natasha...)

*Consegui ouvir oque ele quis dizer*
*Percebo que ele tem um passado triste como eu e acaricio seus cabelos*
-Não fique assim nathy eu sou igual a você e você não é um problema
*O deito na minha cama e derrepente pego no sono ao lado dele*

*Assenti levemente e apertei um pouco o abraço com o que ele disse. Encolhi-me nos braços dele, procurando abrigo.* - Kazu-kun, senti-me seguro contigo... - *Comecei a falar, sussurrando para ele, que aparentava dormir.* - Porquê? Gostava de saber. Whoa... - Bocejei e ajeitei-me contra ele. Estava quentinho, e eu cheiinho de frio. - Obrigado, por tudo... Por me teres tratado como um ser humano. Principalmente por isso. - *Estava com muito sono, mas não foi isso que me impediu de lhe beijar a bochecha. Como me encomoda, desamarrei os meus cabelos ruivos. Cabelos que antes mal chegavam ao meio das costas, estrategicamente amarrados, estavam agora soltos e compridos, chegando aos meus tornozelos e as mechas mais curtas que tenho de cada lado do rosto iam até à minha cintura. Como disse, eu lembro a minha irmã, não há ninguém que nos tivesse conseguido distinguir, além da nossa pouca família, quando esta ainda era viva. Ter os cabelos soltos aquecia-me, por incrível que pareça. Estava quase a dormir. - Kazu-kun... Suki... - Sussurrei, e deitei a minha cabeça no peito dele, ouvindo os batimentos acelerar. Alto... Acelerar? Ele está acordado?! Corei da cabeça aos pés e fiz os possíveis para esconder o rosto.*

*Ainda tentava dormir quando ouvi o nathy*
*corei ao extremo quando o ouvi dizer que estava seguro comigo*
(Essas palavras doces que ele me fala me faz me sentir mais seguro também)
*Quando percebo que ele beija minha bochecha*
*coro*
(Que cabelos lindos,é maior que o meu)
("suki"?)
*Vejo o deitado no meu peito e pergunto corado*
-Nathy está acordado?
-Se sente melhor?
(Ele disse mesmo "suki"?)

-Etto! -*Murmurei, levantando o rosto devagarinho. Quando olhei para o rosto dele, perbi que estava muito vermelho. Da mesma cor que eu, e que o meu cabelo. Sem me aperceber, comecei a rir, a rir muito! - Hahaha, des... Hahaha, desculpa, eu não sei o que me deu! - *Prendi a respiração para parar de rir, e resultou. Respirei fundo. Abri os olhos e o Kazu-kun ainda estava corado, mas não tanto como antes.* - Estou melhor, mas ainda tenho soninho... Eh?! - *Depois de perceber como falei, tapei a boca. Eu parecia uma criança!!* - Porque estás vermelho? Tens calor? Falta de ar? Peguei-te a febre? Uau, eu faço muitas perguntas! -*Observei, estranhando. Eu não sou do género de falar muito nem de manter uma conversa de mais de 2 segundos... Sorri, na verdade, passei estes últimos momentos a sorrir, e com razão. Antes que pudesse impedir, as minhas orelhas e a cauda saíram. Tratei logo de escoldê-las, mas não consegui. Ele estava demasiado perto para que pudesse esconder. Sentei-me na cama e deixei a cauda longa, felpida e de aspeto lupino repousar na cama, mostrando o cinza escuro do pêlo. As minhas orelhas baixaram. - Sobre isto... Bem, não é só de ETs que a Área-51 é feita. Primeiro mutante racional do mundo, prazer! -* Dei um sorriso triste e baixei a cabeça, abraçando-me com a cauda. - Agora é o momento em que me vais insultar, chamar-me de monstro, bater-me chamar a polícia e afins, não é? Não é?! - *As lágrimas vieram mais fortes ainda, devido ao misto de sentimentos que tive de um momento a outro.* - Se soubesse que me iam fazer isto tinha-me matado quando os mataram a eles! - *Choraminguei e levei as mãos aos olhos. Não importa o que fizesse, as lágrimas continuavam.* - Eu não sou normal e nunca vou ser, ninguém gosta de mim e nunca há, é assim que as coisas são, e eu tenho de viver com isso! - *Disse, sem querer, pensando alto. Cobri a boca com as mãos e olhei timidamente para o Kazuya, ainda a chorar com a mesma intensidade. Ele ainda não tinha feito nada do que eu disse, nem nada parecido.* - (Porquê...?)

*Também comecei a rir*
*Parei e respondi*
-Er...não,não estou bem é só que...
*Antes de terminar de falar percebi orelhas e uma cauda em nathy*
(Ele está chorando)
*ri muito e acariciei sua cabeça*
-Não fique assim nathy,mesmo você que tenha cauda e orelhas você será sempre o meu amigo,não fique triste,eu o ajudarei
-Você é normal como todos,mas você é único para mim ^^
*Percebo que digo isso e coro,mas fico confiante*

*Risos*
-Sério,vou mesmo
-Sim,Você é único e não é um monstro
-Você não é tagarela
-Sim irei lhe contar
*Rosto Depressivo*
-Foi assim,Minha mãe morreu quando eu nasci e meu pai bebia e me violentava,eu tinha um irmão que eu amava,mas percebi a verdadeira natureza dele e me afastei deles,na rua encontrei um tio meu que aparentava querer me ajudar fui com ele mas fui vítima de experiencias logo depois de não aguentar mais tentei fujir e consegui mas saí muito ferido,foi aí que encontrei essa escola e você.
*risos e lágrimas*

- Kazuya... - *Abracei-o com força, prensando-o contra mim. Limpei as lágrimas que escorriam.* - Desculpa, desculpa, desculpa! Eu sou muito burro, nunca devia ter-te pedido para contar, desculpa! - *Ia começar a chorar de novo, mas contive-me.* - Agora está tudo bem! Já estás bom, e se não estiveres eu vou cuidar de ti! Sim, é isso! - *Dei um sorriso encorajador, mostrando os meus caninos afiados por natureza. Deixei de sorrir e entristeci um pouco, suspirando.* - Minha vez. Yay! - *Disse, sem muito humor. Respirei bem fundo.* - Então, é assim... Até aos meus quatro anos, eu vivia com a minha pequena família, numa aldeia remota. Havia muito pouca gente lá, mas a pouca que havia eram boas pessoas. Mas um dia... AH, Deus e Satan amaldiçoem aquele dia! De noite, durante uma tempestade, bandidos invadiram a nossa casa. Só se ouviam gritos, e o único em que pensava era que queria que aquilo acabasse. Ouviram o meu pedido. Acabou, acabou tudo. Nos dias seguintes, o silêncio reinou. A minha mãe foi torturada, partiram-lhe vários ossos. O meu pai foi estrangulado. A minha irmãzinha foi violada e espancada. Os meus irmãos mais velhos foram, cada um, esfaqueados e chicoteados. Todos me deixaram, e eu fiquei lá, no refúgio da cave. - *As lágrimas secas continuaram a escorrer. * - Eu fugi de lá. Fugi de tudo e de todos! E fui parar à cidade metropolitana. Todos me olhavam de lado. Um dia, um senhor veio buscar-me. Devia ter uns trinta e poucos, e era cientista. Cientista genético. Fundiu-me o ADN com o de vários animais: um lince, uma águia, um corvo, uma chita, etc. E fiquei assim. Há bastante mais do que aquilo que te estou a mostrar agora! Estudou-me, tirou amostras, pôs-me em jaulas com animais selvagens, tudo isso para testes. Eu sofria mais e mais a cada dia que passava com as dores do metabulismo. Tive que retirar alguns tumores que nasceram, e subtituir partes ósseas e musculares por partes metálicas. Tudo, mas tudo mesmo, a sangue frio, sem anestesia. Aprendi a lidar com a mutação e a controlá-la pouco a pouco quando ia aos extremos, em dias de lua nova. Depois, passei tanto tempo sem comer que, meu Deus... Até pestanejar me doía e me fazia sentir fraco! Fui admimitido num emprego, se é que se pode chamar isso, e a minha patroa dava-me comida, roupas e um teto onde viver. O trabalho? - *Engoli em seco e funguei, não sei se tinha coragem de o dizer, mas vou tentar.* - A razão de hoje em dia eu estar vivo é... Bem, eu trabalhava num bordel. Sim, basicamente, eu trabalhava com aquele monte de mulheres da vida e fazia o mesmo que elas. Nem tudo são raios de sol, não é? No meu caso seria: nada são raios de sol, acorda para a vida. Entrei para lá com 5 anos e saí com 12. Tive sete anos de azar... Mais valia ter partido logo um espelho! - *Ri, sem humor e enterrei o rosto nas mãos. Não conseguia parar de chorar.* - Já não conseguia controlar a mutação como antes, o meu corpo estava diferente e passei um mau bocado. Todos me gozavam, batiam-me, chamavam-me nomes, tudo! Nem sei como sobrevivi a tudo aquilo! Oh, espera, já me lembro. Um corpo cheio de sangue e um pedaço afiado de metal. Fui por aí, quase me matei. O que me salvou, por incrível que pareça, foi uma melodia de piano, que já não ouvia há muito tempo... Foi o que me fez largar aquilo e começar de novo. De vez. - *Abri os olhos e vi que a camisa do Kazu-kun estava toda pingada com as minhas lágrimas.* - Desculpa... Bom, inscrevi-me num concurso de música e ganhei. Era o que gostava de fazer, por isso é que me inscrevi. E ainda bem que o fiz. O prémio era uma bolsa de estudos profissional numa faculdade de música, aquela que eu tinha escolhido desde pequeno! Tinha alojamento, comida e estava bem da vida. Estava sozinho, mas estava vivo. E depois, bem... Foi a última hora aqui dentro. - *Dei um sorriso amarelo e limpei as minhas lágrimas.* - Já está! Não custou assim tanto, pois não? Haha, vou sair de cima de ti, deves estar a sentir um peso! - *Saí de cima dele e deitei-me ao seu lado. Pousei a cabeça no ombro dele.* - Nunca pensei que ter um amigo nos desse assim uma sensação de quentinho e de segurança... É muito bom... - *Murmurei e fechei os olhos, sorrindo. Ainda tinha sono, mas não ia dormir já. Apenas ia descansar os olhos.* - O que eu disse era a sério... Suki, aishiteru, koishiteru, I love you, te amo, je t'aime... Eu amo-te... Não sei bem o que isso significa, mas já vi e li muita coisa e acho que é isso o que sinto. Não tenho a certeza, mas... (Espero bem que sim...) - *Corei e entrelacei os meus braços no dele, acomodando-me para dormir. Sorri, ele emanava uma aura tão calma.*

-Está tudo bem Nathy
-Obrigado Nathy...
(Coitadinho,de qualquer jeito irei protege-lo e ele me protege T_T )
(Uma melodia de piano?)
-Diga-me Nathy que dia você ouviu essa melodia?
*cora*
-Ninguém nunca disse que me amava nem mesmo meus parentes
*sorri*
-Também gosto de você ^^
*O abraço fortemente sobre meu peito*

*Sorri de volta.* - De nada. Eu não sei bem em que dia foi, apenas me lembro de que a minha mãe costumava tocá-la e cantá-la para nós, antes de irmos dormir. A letra era algo como... Continuarei a rezar, Acima de tudo, mostra-lhe o amor e beija as dadas mãos... Foi há muito tempo, já não me lembro bem da letra, mas lembro-me do nome: "Musician, O Músico". Porquê a pergunta? - *Perguntei, interessado. Pousei a cauda por cima da barriga do Kazu-kun, cansa mantê-la de pé.* - Nunca to disseram? Então vou dizê-lo muitas e muitas vezes! Para que nunca te esqueças disso! ^^ - *Beijei-lhe a testa e encostei a minha à mesma. Eu sou pequeno, pelo que tive de me arrastar.* - A sério? Ainda bem! - *Apertei mais o abraço e bocejei.* - Kazuya, não me soltes, nunca, por favor... Senão, eu vou ficar só de novo, e eu não quero isso! Quero estar contigo, com a pessoal mais gentil, carinhosa e maravilhosa que alguma vez conheci. Tu sim, és único, não eu! Whoa... Este dormitório não tem cortinas, oh, bem! - *Fechei os olhos e abri as minhas imensas asas negras, cobrindo-nos e tapando a luz do lado de for. Que foi? Tenho de dormir!* -  Já não lamento o meu passado, porque... Por causa dele... Pude encontrar a felicidade e o tão aclamado amor... Pude encontrar-te... Kazu-tan~- *Cantarolei o último e fechei os olhos de vez, dando-lhe um beijinho no pescoço, apoiando o rosto lá, para dormir.* - Oyasumi... Bons sonhos... - *Apaguei.*

(Entendo)
-Foi só curiosidade Nathy ^^
*Cora*
-Nunca irei lhe deixar,nunca
*Sorri*
-Também pude te encontrar o que me deixou feliz
-Bons sonhos também Nathy
*Dei-lhe um beijo na testa*
*Dormi*

*ao sair do quarto ouve vozes no quarto da frente*
*parece que temos vizinhos, pensa*
*vai na direção do quarto e bate a porta*

- Hm? - *Ouço bater e imediatamente desativo toda a mutação. Vou até à porta e abro. Um rapaz estava à minha frente.* - Ah, olá! Sou o Natsuru, e tu... - *Sussurrei, para não acordar o Kazuya* - Aquele dorminhoco ali é o Kazuya. És do quarto da frente, não és? CHeguei à uns dias e já te vi aí umas 5 vezes a entrar e saír de lá! - *Ri baixinho.* - Quem és tu? - *Abaixei-me à beira do loirinho com um pequeno sorriso. Olhei no relógio.* - Ah, não! Desculpa, mas tenho uma bagagem para ir buscar e dizem que se não for agora a deitam fora! As minhas guitarras, ai! - *Choraminguei, alto.* - Ops... Acho que o acordei! - *Virei-me para trás arrependido, mas não podia demorar mais, pus-me a correr para fora do quarto.* - Eu já volto! Se o Kazuya acordar digam-lhe que estou no jardim! Obrigado! - *Fiz um sprint para fora da escola, para chegar a tempo de ir buscar as minhas coisas.*

-Uhm...*Acorda*
*Percebe um rapaz a sua frente*
-Er...Olá?
*Percebe que o Nathy não está*
-Você viu Nathy por aí?Um menino mais ou menos da minha altura cabelos longos ruivos e tal?