Melancolia Passageira

Relembrando a primeira mensagem :

Vesti meu casaco roxo, peguei minha máscara de papel e assim sai de casa já era de tarde quase o por do sol, o clima agradável com um o sol não muito quente porém o vento frio indicando que essa noite iria esfriar.
Fiz meu tópico trajeto, desde casa até a lojinha de flores por fim indo ao cemitério visitar minha mãe, coloquei as flores de cerejeira frente a pedra lapidada seu nome no mais alto morro, juntei as mãos e orei por ela, lhe contando o quao só me sentia e que logo iria para o lado dela.
Fiquei o que pareceu uma hora ali com ela, como ainda nao era nem por do sol, desviei meu caminho para meu lugar de paz, entrei no bosque e atravessei os arbustos, me deparei com a plantação de trigo com seus ramos dourados mais alto que Eu, apesar de não enchegar nada pela frente eu sabia exatamente para onde estava indo, é após cinco minutos de caminhada cheguei a pequena estrutura velha porém forte que havia ali.

- ola paz...

Subi os degraus e me apoie com o braço sobre suas estruturas tendo livre visão da vasta plantação de trigo a minha frente que ia tão longe parecendo não ter fim.

- queria... que mamãe tivesse vindo comigo aqui antes...

Minha voz saiu embaçada porém não demonstrava nenhuma expressão ou sentimento, apenas a distância no olhar sem vida.

Saio com a Sophi até além da cabana aonde encontrei o Shino, ela poderia apagar a mente da pessoa se alguém me visse assim. Acompanho ela até o lugar que ela costuma fazer seus rituais e fico de guarda dela até terminar.

Terminamos o ensaio e me sentei para respirar e beber água.
Prof: a apresentação está chegando, já é nesse próximo sábado, por favor evite se machucar, seus passos estão em perfeita sincronia.
- ok, e quanto as roupas.
Prof: para a primeira dança uma calça diens preta com alguns rasgados, blusa social branca e um all star também preto.
- ok eu tenho.
Prof: para a segunda música, uma calça solta de tecido leve, a cam a com missangas, bastantes joias e enfeites, por fim um top, seu corpo não é tão másculo então vai ficar legal.
- Eu não tenho essas coisas a não ser essa canga que estou usando.
Prof: Não se preocupe, já aluguei uma para você
- ok

Sophia insistentemente continuava conjurando seus feitiços como dizia no livro, enquanto deitado olhava pra ela quase tacando o livro no chão.
Sophi: não xingo ou taco este livro no chão porque eu não seria capaz de lidar com perseguição.
Ela se senta do meu lado ainda incomodada com o feitiço que não deu certo.
Eu: vai dar certo, você só está se cobrando demais, eu posso te ajudar com isso.
Já que para se normalizar eu preciso ficar dois dias na forma lupina, eu teria tempo de sobra para ajudá-la.

Me despedi da professora e fui ao cemitério, é conversei com minha mãe, como de costume trocando as flores do túmulo, terminei de rezar por ela, fiquei ali um tempo até ir para casa caminhando lentamente

Fico sentado do lado da Sophia ajudando com seus feitiços malucos. Até que até o cair da noite tentando conseguimos realizar. Eu a deixei após a realização do feitiço e fui caçar mais uma vez, aproveitar minha forma lupina para conseguir me exercitar.

Em casa jantei e fui para meu quarto tomar um banho, ficando mergulhado na água quente da banheira ficando um tempo lá, ao sair vesti meu pijama, tomei uma dose de outro remédio e me deitei para dormir

Volto para casa depois de caçar dói animais grande e vou dormir, amanhã vai ser um grande dia.

Durante a madrugada acordei com frio, tive de levantar e pegar mais cobertas me enrolando nelas como um casulo lpgo de seguida voltando a dormir

Acordo 9 horas da manhã completamente descansado e acompanho a Sophi no café da manhã, para que ela não ficasse sozinha e logo depois eu saí para a parte verde da cidade, para me conectar novamente à natureza.

Acordei no dia seguinte com Josh me balançando, abri os olhos lentamente me deparando com ele deitado a minha frente, me sentei rapidamente com o susto me sentando na cama.
- p-p-porque está no meu quarto?
J: este é o meu quarto...
Olhei envolta observando cada coisa, um quarto escuro com cortinas grossas e paredes pretas com detalhes vermelhos.
- porque estou aqui?
J: você entrou no aqui durante a madrugada, disse que sentia frio, deitou ao meu lado e me abraçou enrolado nas cobertas, não pude te acordar porque jovem mestre estava tremendo e com a pele fria.
- ah... eu me lembro de levantar com frio.
J: é o frio do inverno chegando, a colheita de trigo já foi realizada e empacotada, as casas e lojas estão se preparando para a neve.
Ele se levantou e ri com a visão, ele usava um pijama completamente vermelho e engraçadinho.
J: perdão, Mas preciso que se retire.
Acenti e me levantei indo para meu quarto e voltando a dormir, desta vez na minha cama

Volto para a casa algumas horas depois e a Sophi estava quase surtando.
Sophi: como cala esses humanos? É triste pensar nas coisas assim!
Eu: Pode atender e falar que eu saí para resolver coisas pessoais, amanhã eu resolvo...
Sophia atendeu e passou o recado, em seguida ela desligou.
Sophi: vai ser melhor assim.

Acordei mais tarde e fiquei mexendo no celular jogando joguinhos eu não tinha nada que fazer até Tia Olga vir me chamar para o almoço, enquanto comia lembrei de uma creche que eu ia para intreter as crianças
- já faz um tempo que não vou lá....
Olga: vai sair ?
- huum... vou
Lentamente terminei de comer fui para meu quarto troque de roupa e caminhando fui até a crche que ficava um pouco depois do cemitério

-Passei tanto tempo como humano, que nem sei mais o que eu fazia quando lobo.
Sophi: por que você não vai pra sua casa de novo? Eu vou com você, vai ser melhor assim, você não tem tempo para ser você.
-vou pensar com carinho, Philip vai amar te conhecer, eu garanto.

Aproveitei para no meio do caminho passado ao cemitério e rezei para minha mãe, fiquei mais um tempo ali, beijei meus dedos e coloque sobrea a lápide me despedindo, sai do cemitério e caminhei até o próximo quarteirão chegando na creche, as crianças estavam brincando ali na frente com algumas das professoras.
- hey! Alguém pode abrir aqui pra mim!?
Chamei do outro lado do portão vendo algumas das crianças levantar feliz, outras com dúvida porém a maioria gritou "tio Shino" e viveriam correndo até o portão.

A noite foi caindo e estava ficando incomodado já, e a preocupação foi aumentando, coisas no serviço pra resolver... Eu realmente preciso de um tempo pra voltar a ser eu...
Eu: Sophi, preciso ir pro banho, eu preciso voltar...
Sophia foi no banheiro e ligou o chuveiro pensativa, em seguida ela sai do banheiro e fala pela porta:
Sophi: você tem que ir para casa pelo menos uma semana.
-Está bem.... *Grunhidos*
Toda vez fica mais doloroso a dor da transformação, passo uma hora voltando ao normal e mais uma hora debaixo do chuveiro como humano.
Saio do banheiro e vou para o quarto vestir uma cueca e bermuda por respeito a Sophi. Vou para a cozinha e pego a comida da geladeira e coloco no microondas.
Sophi: você precisa ir logo...
Eu: pode deixar que irei... *Em seguida abraço Sophi com carinho por estar sempre do meu lado*

Ângela uma das funcionárias desviando das crianças abriu o portão para mim, assim ir entrei fui derrubado ao chão com várias das criancinhas me abraçando, abracei cada uma, assim foi minha tarde até que a noite foi chegando e as crianças sendo uma por vez levadas por seus pais, quando todas se foram caminhei calmamente de volta para casa, quando cheguei tomei meu banho, me sentei na cozinha conversando com Tio Pedro

Depois de comer vou deitar e me recuperar da transformação, está cada vez mais doloroso pra mim as transformações... Espero que depois de eu sair pra viajar melhore...

Um tempo depois o jantar estava pronto comi um pouco de cada estava tudo muito bom, fiquei mais um pouco no andar d abaixo conversando com todos até que um por vez foram dormir, faltava apenas eu e tia Olga, me despedi com um beijinho em sua bochecha e fui para meu quarto, vesti meu pijama e me enrolei nas cobertas....
.
.
.
Fiquei rolando de várias formas, mais ainda não conseguia dormir, olhei o horário no celular e já iriam ser 1:00 da manhã, fazendo 17°C
- o inverno está chegando, eu me esqueci...
Me levantei enrolado na coberta e sai do meu quarto, caminhei até o fim do corredor no segundo andar, e bati na porta branca ouvindo um "sim?" Como resposta, abri a porta de vagar e coloquei a cabeça pelo vão
- posso dormir aqui? Está muito frio.
Como resposta Josh abriu os braços e a coberta me dando espaço para deitar, encolhi os braços contra seu peito e fechei os olhos me aquecendo demorando um pouco para dormir

Acordo umas 10 da manhã bem melhor que ontem, ainda com o corpo fraco, mas dava pra aguentar. Vou para o banheiro tomar um banho demorado para começar o dia bem.
Ligo para meu chefe e converso sobre os assuntos pendentes no trabalho.

Acordo cedo no dia seguinte, me mantenho deitado ainda ama mesma posição que dormi.
J: bom dia
- bom.
J: dormiu bem ?
- sim.....
Fiquei olhando inexpressivo para seu peito a minha frente
- como você sabe sobre o Thalles ?
J: ah... eu sou como ele.
Levantei a cabeça olhando para ele como se perguntando ou pedindo explicação
J: digo, Não como ele um cachorro, sou hã... um vampiro, Mas não somos como mostram nos filmes, é bem mais simples
Nao me surpreendi, não me assustei, não tive medo, na verdade não sentia nada, eu estava neutro, Até que isso explicava o porque nunca vi ele comer ou por aparecer em lugares sem dar vestígios por onde veio.
J: não se preocupe, sou "vegetariano" e me alimento só de animais.
- quanto anos tem ?
J: kkkkk não sei, parei de contar depois dos 130, sua tataravó era minha melhor amiga, claro ela sabia sobre mim, é depois que ela morreu prometi cuidar de sua família, por isso estou aqui, cuidando do meu netinho kkkkk
- isso soou cafona vovô

Termino de fazer as coisas da empresa e começo a fazer café da manhã pra mim e pra Sophi, retribuindo o carinho que ela teve por mim esses dias. Depois que termino de fazer o café da manhã, chamo a Sophi que estava deitada no sofá-cama da sala.
Eu: fiz o café para nós dois, espero que goste. Depois você deita lá na minha cama, logo tenho que sair.
Sophi: obrigada, mas você sabe que não precisava.

Ficamos um tempo deitados conversando até ele se levantar dizendo que estava em seu horário, acenti e me levantei enrolado nos cobertores e fui para meu quarto, ainda estava frio porém a temperatura estava maior do que durante a noite.
- espero que não faça frio no dia da apresentação

Sophia: você poderia me dizer sobre aquele garoto, não acha?
Eu: Não estou com tempo pra isso *digo mexendo no celular*
Sophia: ou não está com tempo pra mim?
Ela realmente sabe como mexer na minha ferida, eu respirei e contei toda história, sem deixar passar nada.
Sophia: então por isso você se mostrou assim...
Balancei com a cabeça sem falar mais nada.

Fiquei o tempo todo na minha cama agasalhada, por vezes tia Olga levava algo para mim comer, mas só levantei mesmo quando esquentou mais

Saio de casa e vou até o mercado comprar algumas coisas para fazer algo diferente para o jantar, aproveitar que Sophi iria ficar essa semana em casa. Resolvo comprar coisas para fazer uma massa gostosa para a janta, provavelmente uma lasanha completamente caseira.