Melancolia Passageira

Relembrando a primeira mensagem :

Vesti meu casaco roxo, peguei minha máscara de papel e assim sai de casa já era de tarde quase o por do sol, o clima agradável com um o sol não muito quente porém o vento frio indicando que essa noite iria esfriar.
Fiz meu tópico trajeto, desde casa até a lojinha de flores por fim indo ao cemitério visitar minha mãe, coloquei as flores de cerejeira frente a pedra lapidada seu nome no mais alto morro, juntei as mãos e orei por ela, lhe contando o quao só me sentia e que logo iria para o lado dela.
Fiquei o que pareceu uma hora ali com ela, como ainda nao era nem por do sol, desviei meu caminho para meu lugar de paz, entrei no bosque e atravessei os arbustos, me deparei com a plantação de trigo com seus ramos dourados mais alto que Eu, apesar de não enchegar nada pela frente eu sabia exatamente para onde estava indo, é após cinco minutos de caminhada cheguei a pequena estrutura velha porém forte que havia ali.

- ola paz...

Subi os degraus e me apoie com o braço sobre suas estruturas tendo livre visão da vasta plantação de trigo a minha frente que ia tão longe parecendo não ter fim.

- queria... que mamãe tivesse vindo comigo aqui antes...

Minha voz saiu embaçada porém não demonstrava nenhuma expressão ou sentimento, apenas a distância no olhar sem vida.

- pois, seria interessante, Agora quero ver
Apertei start no controle e o jogo começou
- agora não é mais armas de fogo e sim arco é flexa, a mesma regra do anterior

-Não muda nada se eu vou acertar sua cabeça.
Presto atenção no mapa e começo a caminhar com cuidado, fico no modo em que os passos façam o menor barulho possível e fico no aguardo esperando atrás de algumas caixas.

- ah claro
Dessa vez eu fui por cima me escondendo sobre as casa e apartamentos

Fico no mesmo lugar com a flecha preparada, prestando atenção nos sons do jogo para se acaso ele se aproximar.

Sobre uma casa vi ele escondido no mesmo ligar e com um sorrisinho de lado mirei com a flexa e soltei

Escuto a flecha vindo e me novo para o lado, solto a minha flecha um pouco torta para o lado que eu estimei que ele poderia ir. E espero ver se o lugar estava certo.

Quando vi que que ele desviou desci rapidamente do telhado me escondendo atrás da casa voltando a mirar nele e disparandonoutra flexa

Me escondo na outra parte da caixa e solto mais uma flecha em sua direção, atento no barulho da flecha.
-Ainda não, coelho de vidro!

- merda!
Mudei de lugar atirando mais flechas andando em círculos a sua volta mantendo-o em minha vista

-Há, eu já falei que da onde eu venho isso é passa tempo?
Mudo de lugar conforme ele se movimenta, depois de calcular seus passos atiro a flecha um pouco antes de ele passar, quando o jovem garoto foi mais para frente, caiu no percurso da flecha.

Fui atingido pela flecha e na minha tela apareceu game over respirei fundo e virei pra ele
- ok, tudo isso só pra não ir em uma aula de dança?

-Também, mas meio que precisava disso na minha vida, então... Eu só tinha que esperar a presa se aproximar ou chegar até ela sem que ela escute... Bem, como eu ganhei, você me deve um favor.

Me sentei no chão colocando o controle a minha frente e cruzando os braços emburrado
- certo, o que quer ?

-Não vou pedir agora e aqui... Fica pra mais tarde.
Entrego o controle pro garoto e me sento ao seu lado.
-O que vai fazer agora?

- devo me preocupar ?
Me joguei para trás me deitando no chão
- vou esperar o almoço

-Depende...
Sorrio de um jeito perverso olhando para o Shino.

Me sentei rápido me apoiando com amais no chão e olhando para ele
- eu vendi minha alma?

-Não sou o demônio, bem, não sou inteiramente o demônio... Não, você não vendeu a sua alma, mas posso pedir qualquer coisa pra você.

- você não é inteiramente um demônio... algo como o filho de um demônio com humano ?

-Não posso falar mais, vai quebrar o pacto que eu fiz com minha tribo quando sai de lá..

Após ouvir isso me deitei pensativo foi então que comecei a perceber que ele estava escondendo algo muito grande e que essa tribo era muito suspeita, não demorou muito para Grisela aparecer e nos chamar para comer
- vamos

-Vamos, estava ansioso por esse momento, se o café da manhã foi bom, imagina o almoço.
Digo animado levantando e estendendo a mão para o Shino.
-Temos problema de eu pedir a receita do bolo?
Digo rindo enquanto espero o garoto se levantar.

Segurei sua mão me levantando
- por conseguir problemas no sentido de virar aprendiz do tio Pedro

-Hahahaha, deixa pra próxima.
O espero ele começar a trilhar o caminho para o seguir.

- imaginei que fosse falar algo do tipo
Andei na frente sendo seguido por ele até a sala de jantar onde vi tia Olga passar com uma bandeija de comida indo para o escritório
- ele está aqui.... - murmúrei - o que vai fazer mais tarde ?