One Hell of a Ride

Relembrando a primeira mensagem :

Recebi uma ligação de um rapaz que conheci em um bar me pedindo que fosse ate sua casa disse que quando chegasse ele explicaria.
Sou curioso e obviamente não neguei o convite ate mesmo era o pedido de um rapaz bonito daqueles de não se jogar fora.

Ele me enviou o endereço pelo celular e fiquei um tempo andando a procura da casa acabei entrando em um bairro nobre e agora me encontro parado em frente a uma casa grande estilo japonesa daquelas onde provavelmente o filho mais velho é obrigado a assumir o lugar de novo mestre quando o pai chega a uma certa idade.

Toquei a campainha e um tempo depois uma jovem vestida de empregada da cabeça aos pés abriu a porta apreçada.
Falei meu nome e expliquei que o provável jovem mestre da casa havia me chamado e sem descinfiometro algum ela me guiou por entre vários corredores de portas e paredes de papel
Continuamos andando ate chegar em uma parte da casa em que já não era mais feita de papel e sim como qualquer outra casa de madeira e cimento

Paramos em frente a uma porta vermelha e ela bateu três toques na mesma dizendo que eu estava de visita e assim ela saiu me deixando sozinho de frente para a porta a espera de uma resposta

* Ri levemente com um sorriso sapeca no rosto após o beijo, levantando-me enquanto pedia que me ajeitasse as roupas por causa do frio. Respondi-lhe enquanto ele o fazia. *

- Vou ter aulas privadas durante umas horas, maioritariamente testes, e no final do dia será uma hora de treino... Acho que podes participar dessa, será divertido! Com isso, por volta das 5 horas eu estou livre para fazer o que me der na gana, se o meu pai não tiver nenhuma reunião ou um pequeno trabalho para mim... - * Esclareci-o, dando-lhe um beijo na bochecha como agradecimento, logo voltando a encostar-me à parede. Uns segundos depois o meu primeiro professor do dia, de literatura, chegou e eu cumorimentei-o com uma reverência educada, seguindo-o para a sala e indicando o Suzu que me seguisse. Aí simplesmente sentei-me numa mesinha e fiquei a fazer um teste de algumas páginas, ficando mais ou menos 1h40m naquilo antes de entregar as respostas, agradecendo ao senhor e suspirando aliviado. Depois disso virei-me para o Suzu com um leve sorriso. *

- O primeiro já foi, agora tenho de esperar pelo próximo professor... Haaaa~... Ao menos tenho uma hora e meia de pausa para o almoço, o que é bom! - * Pousei a cabeça na mesa, sobre os braços, cansado enquanto fechava os olhos. *

- Suzu... Fazes-me carinhos...? - * Pedi, pegando na sua mão e gentilmente pondo-a sobre a minha cabeça. *

* puxei a cadeira e sentei a seu lado apoiando a cabeça na mesa a sua frente, minha mão indo a seu cabelo macio fazendo carinho leve em sua cabeça*

- feche os olhos * minha voz saiu doce pelo fato de eu estar usando meus poderes nele * descançar um pouco quando ele chegar te chamo, ok ?

*Juntei nossos lábios uma última vez antes de deixá-lo relaxar a mente *

- Uh...huh... - * Os meus olhos fecharam-se completamente e quase de imediato adormeci, os meus ombros e costas subindo e descendo consoante a minha respiração. Longos minutos se passaram e eventualmente o próximo professor, o de matemática, andava para a sala, dando para ouvirmos seus passos pelo corredor. *

* fiquei um tempo apenas vendo-o dormir e fazer-lhe carinho, ainda sem sair da posição que estava, porém ao ouvir alguém vindo o chamei, fazendo de tudo para desperta-lo *

- Miki, hey, acorda... acho que o sensei chegou... * o balancei falando próximo a seu ouvido para não ser escutado por mais ninguém além dele *

- Mrn.. Nn...! Estou acordado, estou... Estou acordado, estou de pé... - * Espreguicei-me e bocejei alto, esfregando os olhos, refeescado e relaxado pela soneca. Sorri-lhe levemente e agradeci-lhe, pondo a mão no seu braço como carinho discreto. Cumprimentei o professor, sendo quase imediatamente respondido com um cumprimento seco e rápido, um teste de quase 10 páginas sendo colocado à minha frente. O meu rosto empalideceu apesar de ser bastante bom na disciplina. *

- "E despacha-te, tens 2h30m. Começa." - * Assenti, já tendo lido metade do primeiro exercício e começando a resolvé-lo. No final fiquei numa curta guerrilha com o professor para acabr a última equação, visto que não a tinha acabado nos últimos minutos do tempo que me tinha sido dado. Assim que ele saiu da sala eu desabei slbre o Suzu, cansadíssimo, suspirando, abraçando a sua cintura e deitando a cabeça no seu colo. *

- Nnn... Estou esgotado... Vamos almoçar!!

* tive de ficar longe enquanto ele fazia a prova durante duas horas se que tivesse terminado tudo. Só então me aproximei e assenti a seu pedido de almoçar*

- estava difícil a prova ?

* Encolhi os ombros, virando-me para cima, para o poder olhar. *

- Não exatamente... Os exercícios em si eram complicados, mas não difíceis! E como ele me deu pouco tempo para tantos problemas quase que não conseguia acabar o último... - * Suspirei mas logo dei um sorrisinho. *

- Bom, isso já passou, não estou muito preocupado com a nota. Vamos, então?

* devolvi o sorriso *

- Acho que todos já almoçaram, sabe.... já é bem tarde, você dormiu por uma hora e ficou mais duas para fazer a prova, já se passaram três horas desde o almoço, creio que está com bastante fome né

* segurei sua mão discretamente e fui a seu lado até a cozinha *

* Fiz uma cara chocada e sentei-me num pulo, encarando-o incrédulo, a minha barriga roncando, esfomeada. *

- Já devíamos lá estar!! Ai, Suzu, quando o meu pai souber... Nem seinanquem ele vai bater mais, a ti ou a mim!!! - * Disse, preocupado, andando depressa para a sala, logo petrificando ao encontrar lá o meu pai a ler alguns papéis, obviamente à minha espera. Engoli seco e lentamente entrei, fechando a porta e sentando-me de frente para ele, a tensão palpável no ar. *

* não fiquei tendo nem mesmo preocupado, apenas.... novamente incomodado, apenas temia de explodir em algum momento, acompanhei-o até a sala de jantar, comprimentei com leve menear da cabeça e sentei-me a seu lado pronto para comer *

* Engoli em seco, começando a comer, o meu pai não me dirigindo a palavra, apenas olhando-me de vez em quando. Quando acabei simplesmente pousei os hashis, as minhas mãos no colo, geladas com os nervos na minha barriga. Nem tinha comido o suficiente, estava agitado demais. *

- "Mik"-

- PEÇO IMENSA DESCULPA!! - * Imediatamente fiz uma reverência aguda, os meus braços no chão como se estivesse perante um Deus, o meu rosto virado para baixo. *

- POR FAVOR PERDOE-ME, KATSUROU-SAMA! EU NÃO VOU FALHAR MAIS, NUNCA MAIS, PROMETO!! - * O meu pai olhava-me incrédulo, sem saber o que dizer, surpreso; não contente mas sim preocupado. O meu corpo inteiro tremia e as minhas mãos formavam punhos. *

- "Miki... Miki...! Por Deus, levanta-te, Ren!!" - * Ao ouvir-me ser chamado pelo meu verdadeiro nome, que tão poucas vezes ouvia, levantei o corpo, sentando-me, o meu rosto coberto de lágrimas finas e os meus olhos repletos de pânico. O loiro mais velho simplesmente suspirou, pousando o que lia e levantando-me para sair do cómodo, mas não sem antes se abaixar ao meu lado e me afagar os cabelos, falando numa voz acolhedora. *

- "Ren, filho, pára de chorar, por favor... Eu não estou zangado contigo, apenas estava preocupado, estava a estranhar ter passado tanto tempo e tu não teres ainda aparecido para almoçar, sem sequer o teu aio dar notícias..." - * Ele fez ênfase na última parte, olhando para o Yosuzume, dando a entender que aquilo era um conselho do que ele deveria fazer na próxima vez, antes de coltar a virar-se para mim. *

- "Eu ia falar contigo sobre a cerimónia, mas isso pode esperar... Eu vou a uma reunião e volto só à hora de jantar, sim? Entretanto quero que te cuides... Até logo, porta-te bem." - * Ele não deixou de afagar os meus cabelos por um segundo sequer enquanto falava, afastando a minha franja no final e dando-me um beijo na testa antes de se ir embora. Meros segundos após a porta se fechar, no entanto, o meu choro voltou como uma inundação, molhando o meu rosto, os meus soluços fazendo todo o meu corpo chacoalhar com o meu pânico e ansiedade. *

* me aproximei e sequei suas lágrimas com meus dedos *

- sabia que você estáva exagerando.... até me sentia... mal... com tudo que você falou, pensei: que absurdo um pai bater no filho apenas por ter se atrasado a comer. Tanto desespero e nervosismo por nada.

* sorri tentando e o abraçou tentando acalma-lo, ficamos assim por um tempo até que se sentisse melhor *

- melhor levantar do chão...

* Encolhi-me nele, escondendo-me no seu corpo. *

- Ele é a pessoa mais lreciosa que tenho... Não o posso perder... Se o,fizer, morro... - * Disse, abraçando-o de volta com força. *

* continuei abraçado a ele é lentamente me levantei com ele nos braços e fui caminhando lentamente até o quarto *

- entenda... um pai não iria abandonar um filho apenas por ter passado a hora do almoço... isso são coisas normais em qualquer família, entendo que você tem medo de perde-lo de outra forma, Mas cada um tem sua hora então... passe mais tempo com ele, aproveite enquanto ainda tem ele e não fique pensando no fim, ok ?

* Abracei-o com força, tendo parado de chorar mas continuando sensível. *

- Eu sei, eu sei... É só que... De todas as pessoas que ele podia ter escolhido quando me adotou, foi a mim que escolheu e acolheu com um sorriso nos braços... Sempre me deu amor e carinho, atenção... Eu devo-lhe absolutamente tudo, não o quero desiludir nunca... É isso a que eu me refiro quando digo perder... O meu maior medo é desiludi-lo, acima mesmo da minha própria morte...! Eu só quero trazer-lhe orgulho... Daqui a um mês eu vou ser maior de idade e vou ser oficialmente marcado como futura cabeça dos Akiyama e sucessor dele... Eu só... Tenho tanto medo de o desiludir, Suzu... - * Ele tinha-me pousado na cama, as cortinas à nossa volta fechadas, trazendo-nos um ambiente gostoso e escurinho, relaxante e aconchegante. Encolhi-me contra o peito dele, deitando, colando-me ao seu corpo, procurando apoio e acima de tudo a sua companhia. *

- entendo
*O abracei mais deixando ele ficar na posição que preferisse de qualquer forma me seria confortável *
- bom, mesmo assim, minha opinião não muda, se ele te adotou com tanto carinho e amor é porque quer ver você feliz então por mim, essa é uma das formas de retribuir e não ficar murmurando pelos cantos.
*Nao soube explicar muito bem, mas creio que ele deve ter entendido *

* Assenti, fechando os olhos e deixando-me estar juntinho dele aconchegado e quente, acalmando-me. *

- Suzu... Obrigado por ficares comigo e não te ires embora... Eu sei que sou chato...

- tudo bem... não te acho um chato
Aos poucos sentia meus olhos se fechar lentamente

* Com cuidado fi-lo deitar-se de barriga para cima, deitando-me então diretamente por cima dele, como um gato, beijando o seu rosto. *

- Vamos dormir... Um pouquinho...

- sim...
* envolvi meus braços a sua volta como revele fosse um ursinho e puxei a coberta sobre nós, nos mantendo quentinhos e aos poucos fui acontecendo *

* Adormeco calmamente, feliz naquele ambiente, acordando ainda na mesma posição e beijando o seu pescoço com carinho. *

* acordei horas depois, simplesmente apaguei ao deitar na cama e estava acordando agora com um sorriso fofo a minha frente e uma voz preguiçosa desejando bom dia. Sorri ao sentir essa boa sensação de acordar e ter alguém a sua sua espera *

- bom dia... * falei com a voz inda graça e cortada pelo sono *

* Dei um riso baixinho e molenga, esticando o braço para pentear a sua franja para trás repetidamente num carinho. *

- Estavas tão sereno a dormir, quase deu pena acordares... Dormiste bem, Suzu? - * Perguntei, a minha voz tal como a sua. *

- sim... e como você está? Se sente melhor ?
*Perguntei girando meu corpo para o lado acariciando seu rosto e pescoço ainda bem próximos *

* Assenti, fechando os olhos e esticando o pescoço aoesar dos arrepios, gostando dos carinhos. *

- Bem melhor... Estou pronto para enfrentar o mundo novamente...