One Hell of a Ride

Relembrando a primeira mensagem :

Recebi uma ligação de um rapaz que conheci em um bar me pedindo que fosse ate sua casa disse que quando chegasse ele explicaria.
Sou curioso e obviamente não neguei o convite ate mesmo era o pedido de um rapaz bonito daqueles de não se jogar fora.

Ele me enviou o endereço pelo celular e fiquei um tempo andando a procura da casa acabei entrando em um bairro nobre e agora me encontro parado em frente a uma casa grande estilo japonesa daquelas onde provavelmente o filho mais velho é obrigado a assumir o lugar de novo mestre quando o pai chega a uma certa idade.

Toquei a campainha e um tempo depois uma jovem vestida de empregada da cabeça aos pés abriu a porta apreçada.
Falei meu nome e expliquei que o provável jovem mestre da casa havia me chamado e sem descinfiometro algum ela me guiou por entre vários corredores de portas e paredes de papel
Continuamos andando ate chegar em uma parte da casa em que já não era mais feita de papel e sim como qualquer outra casa de madeira e cimento

Paramos em frente a uma porta vermelha e ela bateu três toques na mesma dizendo que eu estava de visita e assim ela saiu me deixando sozinho de frente para a porta a espera de uma resposta

* Assenti e, vendo-o sair, observando-o. No entanto, fiquei na banheira, acabei de tomar banho, esfregando-me bem para retirar toda a sujeira. Já limpo vesti uns boxers e fui atrás dele, segurando na sua mão e arrastando-o para a cama, sentando-me sobre o colchão e fechando as cortinas. Olhei para ele e franzi as sobrancelhas, ainda assim sorrindo. *

- Obrigado por me contares isso, assim fico muito mais tranquilo... Agora, posso contar-te um segredo, Yosuzume? O meu maior segredo, que ninguém aqui dentro sabe além de mim... Um segredo horrível e nojento e embaraçoso que tem de ficar secreto... - * Olhei para ele preocupado, o meu nervosismo sendo óbvio na maneira como a minha mão suada e trémula apertava a dele. *

* fui arrastado para cama e me sentei a seu lado, apeetei mais sua mao tremula em uma tentativa de acalma-lo, e pelo jeito que ele agia parecia ser algo tao ruim quanto *

- fique calmo antes, e eu não te contei isso a espera de que você contasse algo em troca * passei minha outra mao por seus cabelos macios e molhados bagunçando-os *

* Encolhi-me sobre aquele toque, mordendo o lábio mas começando a falar baixinho, a minha voz trémula também. *

- Isto é tão errado... EU sou tão errado... Não sempre, apenas em momentos como agora, mas... Ainda assim, tão profundamente sujo e estúpido e errado... - * Deixei a minha cabeça tombar para a frente, tentando acalmar a minha respiração. *

- Eu não sou uma pessoa comum... Não digo isso por o meu pai ser chefe da Yakuza, isso é de menos... Yosuzume, eu sou o tipo de pessoa que se mantém à base de sexo. Sou viciado, é como uma droga. Se acontecer algo constrangedor a alguém, o meu corpo manda-me todos os sinais errados, a minha vontade é trazê-la para um canto e fazê-la embaraçar-se mais... Quase todos os dias vêm cá pessoas para me satisfazer, esteja eu a meter nelas ou a receber por baixo delas... Quando não é esse o caso fecho-me no meu quarto a tocar-me... Resumindo, sou um ninfomaníaco, algo nojento e desprezível... Não só isso mas não tenho amigo algum, ninguém me quer... Toda a gente me odeia... - * Coloquei a mão livre sobre a minha tatuagem que atravessava o meu olho, lágrimas grossas escorrendo pelo meu rosto. Era óbvio agora que uma cicatriz era tapada pela tinta preta. *

- Até os meus pais me abandonaram... Deixaram-me sozinho naquela merda pútrida de orfanato, "não eram capazes de me financiar"...! Mas depois de tudo caiu e viraram-se para as drogas e morreram nas ruas como ratos!! - * Trincava os dentee, a raiva, desprezo e frustração a cair aos pedaços da minha voz. *

- Quando estou contigo é diferente... Não importa o que faça ou o quão "alfa" me imponha, é óbvio que és sempre tu que estás no comando; não sou eu a obrigar-te, és TU a deixar-me fazer o que me apeteça... E isso traz-me conforto... Até hoje e provavelmente para sempre vais ser o único a conseguir deixar-me quieto em espírito... E é tão, tão bom quanto triste saber isso... - * Já não gritava mais, a minha voz calminha mas rouca e quebrada. Levantei ligeiramente a cabeça para o olhar, os meus olhos vermelhos e inchados mas inocentes por uma vez na vida, a minha mão ainda segurando a dele, os dedos agora entrelaçados. *

- Katsurou, o meu pai adotivo, que considero sangue do meu sangue, deu-me uma casa, amor do qual eu tanto preciso e um novo nome para honrar até à morte... O meu nome é Ren Akiyama, mas poucos merecem a honra de o saber, portanto sou Miki... Agora que te contei isto... Por favor não me deixes, Suzu... - * Dei um sorriso forçado, quebrado e absolutamente devastado, as lágrimas de angústia escorrendo pelo meu rosto corado e ligeiramente desfigurado pelo choro, característica humana. *

* o tempo todo o ouvi calado, deixando que desabafasse apenas afagando seus cabelos em uma carícia lenta *

- sabe que não devia ficar comigo, não é ? Se quisesse tratar disso deveria se afastar de mim porque comigo isso só fara você querer mais e mais, você diz que meu toque lhe conforta pelo fato do que sou.... Isso vai te consumir, a um ponto em que é capaz de você nem mesmo se lembrar de quem é * parei de olhar para o nada e olhei-o com seriedade segurando seus ombros forçando o mesmos a me encarar. *

- vou tratar disso pra você, vamos reduzir a cota, hoje não vamos mais fazer quero ver como idade comportar, serei algo como... Seu terapelta? psicologo? Não.... * fiquei com um sorrizinho brincalhão nos lábios *

-serei seu remédio controlado.

* Mantive os lábios cerrados, não dizendo nada e baixando o olhar, assentindo de dorma quase automática. De que é que valia a pena se ele não entendia? Talvez nem eu próprio entendesse o que queria dizer com o que confessara... Suspirei e limpei o rosto, levantando-me e dirijindo-me ao armário, calado. Peguei num kimono verde-escuro simples e atirei-lho, tirando um para mim mesmo, de um vermelho bem claro, pastel, quase laranja e comecei a vestir-me. *

- Arranja-te, vamos almoçar e se der, sair. Não estou mais para ficar aqui fechado. - * Saí do quarto sem dizer mais nada, dirgindo-me ao jardim das traseiras, sentando-me num banco incorporado numa árvore, fechando os olhos e apreciando a sombra, mordendo o lábio e apertando o tecido das calças, lágrimas grossas de nervosismo e vergonha escorrendo, pensamentos que me eram perigosos ecoando na minha cabeça, levando-me a encolher-me numa bolinha e tapar os ouvidos para os tentar abafar, as lágrimas fazendo o meu corpo abanar silenciosamente e molhando as minhas roupas. *

* vesti o kimono e fiquei olhando o nada, pensativo com o que acabara de acontecer e uma expressão frustrada. Ele havia se desabafa do com seu "segredo" e agora agia friamente... Fiquei um tempo pensando ate chegar na conclusão de deixar como esta, se ele não avia gostado do auê propus não importava eu seguiria com isso, apesar que desconfiou que seja por outro motivo, mas não vou mudar enquanto ele não falar... Me levantei da cama e segui calmamente para a sala do almoço, me sentei ficando a sua espera *

Off: o Yosu ele é um pouco orgulhoso e não se da por vencido tao facilmente, ele pode ajudar o Miki mas se o Miki ficar quieto, apenas ele vai sofrer, o maximo que Yosu vai fazer é perguntar o que aconteceu mas se isso chegar a um cado extremo Yosu pode colocar Miki contra a parede e arrancar o que o incomoda

OFF: Entendido! Bom, neste caso o Miki é bem inseguro em relação ao seu problema (acho que deu para perceber que o problema são as circunstâncias da ninfomanía, e não esse problema emnsi, certo?). Ele provavelmente não vai dizer nada e se disser vai ser algo ou muito vagonou algo que nem ele donsegue explicar direito o que quer dizer! ;w; Poor boy

* Ao ouvir uma das empregadas chamar o meu nome, limpei o rosto e passei-o por água na torneira do jardim, logo indo ter com eles. Sentei-me do lado do meu pai e beijei o seu rosto, dando-lhe bom dia, então começando a comer em silêncio, todos os meus movimentos lentos e desanimados, comigomvisivelmente exausto. O meu pai olhava de mim para ele com suspeita no olhar, mas nada dizia. Agradecia que não o fizesse, também. *

* sentia a tensão no ar, as encaradas querecebi mas não me importei, comi um pouco mas não chegou a limpar o prato apenas o suficiente. Terminei de comer e me levantei sai a explorar a casa claramente procurando a minha sala preferida *

Off: então vai ser contra a parede mesmo kkkk

OFF: Yeeep! XD

* Apos comer levantei-me e fui ao quarto, pegando nuns calções em vez das calças, indo para o nosso jardim das traseiras e chutando fora os sapatos e as meias, pegando na mangueira e num regador e tratando das minhas amadas plantas, regando toda a relva, um sorriso calmo no meu rosto, a relva e terra molhadas ficando presas nos meus pés, uma sensação que sempre iria amar. *

* andei pela casa ate sair no jardim ou quase, fiquei encostado na parede pelo lado de dentro camuflando minha precensa apenas olhando o que ele fazia, fazendo uma nota mental de que plantas o acalmava, quando ele terminou me aproximei *

- por aqui tem alguma biblioteca ?* perguntei admirando as plantas que já havia brotos *

* Assustei-me ao ouvir uma voz de repente, sem querer mandando água para um quintal vizinho, ficando petrificado de medo. Não ouvindo nada, suspirei de alívio. Voltei-me para ele e assenti. *

- Sim, mas é melhor mostrar do que dizer-te onde é. Antes disso, podes ajudar-me a subir ãquela árvore? O nosso escadote partiu... As maçâs estão a começara crescer, quero ver o estado delas, mas não sei trepar... Podes levantar-me? - * Pedi, enrolando a torneira e colocando-a no sítio, pondo o restante da água numas tacinhas para gatos e cães vadios e numa pequena banheira para passarinhos que passavam. *

* sorri com sua pergunta *
- posso fazer mais que te levantar * peguei ele no colo envolvendo suas pernas em minha cintura e seus braços em meu pescoço enquanto no sustentava com as maos *

- segure-se firme * olhei para cima procurando por um galho alto porem forte que suportasse a nos dois, com o ganho em mira pulei flexionando os joelhos parando em pe no galho *

* Dei um gritinho surpreso, logo olhando em volta antes de o meu olhar espantado parar nele. *

- Por um segundo pensei que só parávamos no espaço... Mas isso foi fantástico! Ah, olha, um broto. - * Estiquei o braço e examinei-o, logo arrancando-o e mostrando que tinha sido furado por vários passarinhos que sairam insatisfeitos. *

- Quando chegar o Inverno vai estar cheiinha de maçãs, tenho a certeza... - * Acariciei o tronco da macieira, sorrindo um pouco, o ar adocicado das folhas sendo reconfortante. *

- do feito que estou vendo, parece que vice cuida muito bem dessa macieira, então vai dar frutos sim.

* me sentei no tronco com as pernas balançando no ar, fiquei admirando a felicidade dele, e fiquei a pensar sobre coisas aleatórias sobre como ele era fofo e mudava completamente de personalidade quando estava com suas plantas *

* Agradeci o comentário dele, corando ligeiramente. No entanto, antes que pudesse responder vi-o sentar-se contra o tronco e ri animado. Dei um salto e, a meio da queda, agarrei-me bem ao ramo com as mãos, ficando pendurado. Ri, balançando-me nele, divertido, logo dando uma pirueta e ficando de ponta-cabeça, pendurado pelos joelhos. *

- Bom, para aguentar com nós os dois, forte ela é, com certeza! ...Quando der frutos vais ser o primeiro a provar, depois de mim, sim? - * Sorri-lhe gentilmente, dobrando-me e esticando os braços para me agarrar, rapidamente voltando a sentar-me. *

* assenti com a cabeça *

- você fica bem tranquilo assim.... Sabe ainda devo te conhecer mais, não é ?

" falei meio em devaneiro olhando o nada *

* Assenti e sentei-me junto dele, pousando a cabeça no seu ombro. *

- Eu cuido deste jardim desde que sou criança, deve ser a coisa em que mais me empenhei em toda a vida... Oh, e, sim... Temos tempo para isso, ninguém se conhece totalmente em 2 dias, certo? Temos todo o tempo do mundo! - * Aconcheguei-me e enfiei o rosto debaixo do seu braço, contra o seu peito. *

- isso explica o porque desse jardim estar bem florido e forte... Tem razão, não conhecemos ninguém em apenas dois dias * pousei minha mao sobre sua cabeça fazendo-lhe um carinho *

* Sorri levemente e abracei a sua cintura, manhoso. *

- Aaaah, isto é mau... Não me apetece sair quando podemos ficar assim... - * Queixei-me, rindo levemente, acariciando a sua anca, calmo. *

- então vamos apenas ficar assim... Ou tem algo urgente para resolver ?

* Neguei com a cabeça, sorrindo levemente. *

- Vamos sair... Quero passar tempo contigo, tonto... Além disso, o meu restaurante de sushi barato preferido está com um desconto no buffet de 50% para estudantes, tenho de aproveitar! - * Rinum pouco, levantando o rosto. *

- Vamos?

- tudo bem, vamos de noite ou prefere agora ?* sorri sentando- o no meu colo o envolvendo com os braços *

- Eu gostaria de ir um pouco depois da hora de almoço, para não apanharmos confusão! Mas por enquanto vamos ficar assim... - * Embora apenas algo ligeiro, as minhas bochechas estavam coradas em conforto. *

- bem, e que tal você me mostrar a biblioteca enquanto isso ? - perguntei afastando para encara-lhe seu rosto *

- Ah, é verdade!! Desculpa, vamos lá... - * Saí do colo dele com cuidado e desci da árvore com um salto firme, logo esperando por ele enquanto limpava os pés e colocava uns chinelos que uma empregada que passava me deu. *