One Hell of a Ride

Relembrando a primeira mensagem :

Recebi uma ligação de um rapaz que conheci em um bar me pedindo que fosse ate sua casa disse que quando chegasse ele explicaria.
Sou curioso e obviamente não neguei o convite ate mesmo era o pedido de um rapaz bonito daqueles de não se jogar fora.

Ele me enviou o endereço pelo celular e fiquei um tempo andando a procura da casa acabei entrando em um bairro nobre e agora me encontro parado em frente a uma casa grande estilo japonesa daquelas onde provavelmente o filho mais velho é obrigado a assumir o lugar de novo mestre quando o pai chega a uma certa idade.

Toquei a campainha e um tempo depois uma jovem vestida de empregada da cabeça aos pés abriu a porta apreçada.
Falei meu nome e expliquei que o provável jovem mestre da casa havia me chamado e sem descinfiometro algum ela me guiou por entre vários corredores de portas e paredes de papel
Continuamos andando ate chegar em uma parte da casa em que já não era mais feita de papel e sim como qualquer outra casa de madeira e cimento

Paramos em frente a uma porta vermelha e ela bateu três toques na mesma dizendo que eu estava de visita e assim ela saiu me deixando sozinho de frente para a porta a espera de uma resposta

* Ri levemente e apenas arranjei a mesa com hashis, copos e guardanapos, pousando a cabeça na mão. *

- É de esteira, lembras-te? Aqui em cima vão passando pratinhos com 2 rolinhos de sushi em cada e vamos pegando nos que queremos! Os pratos pretos custam 100¥ e os dourados, 300¥! Como tenho um cupão, só temos de pagar metade! Yaaaaay! - * Ri levemente, descansado. Levantei-me ligeiramente e pus na mesa alguns pratinhos, colocando molho de soja num prato para nós os dois, voltando a sentar-me e comendo um de pasta de atum com maionese. Sorri levemente, apreciando a minha comida, contente.*

- Experimenta, vê o que gostas!

- hum.... Acho que entendi... * peguei os Hashi e esperei pelo pratinho na esteira, nunca havia ido em um ligar assim então era algo bem diferente, apesar de já ter ouvido sobre. Não demorou muito e um pratinho preto veio com o que parecia ser um bolinho de arroz envolta de algo vermelho, levei a boca e apos a primeira mordida constatei que era bom então continuei a comer * - hum, o que é isso ?

* Ri levemente e assenti, esticando o braço para um ecrã tátil do lado da mesa, pedindo maisnum pratinho daqueles. *

- É atum, antes de ser cozinhado! Concordo, é um dos meus preferidos! Toma este, é polvo. - * Segurei nos seus hashis e molhei o bolinho no molho, logo dando-lho na boca, sorrindo levemente. *

- É bom?

* comi o que ele deu-me na boca saboreando o gosto e a textura da carne *
- gostei mais desse do que o outro... *falei terminando de mastigar*

* Dei um sorriso gentil e comi o outro pedaço, contente. Foram passando vários pratos e de vez em quando eu pegava em mais um, dando-lhe a provar e comendo o outro pedaço enquanto conversávamos. Acabámos por pedir mais de 40 pratos, o que surpeendentemente, com o meu cupão, se reduziu a 2500¥ (Menos de 40 reais e aproximadamente 25€). Saímos do restaurante depois de pagar e voltámos para o carro, continuando o caminho para o zoológico. Eu ainda ria um pouco, animado. *

* todos os pedaços que vinham no pratinho que ele pedia eram maravilhosos e ate viciante, talvez eu passaria por lá outro dia, terminamos de comer e apos o pagamento voltamos para o carro, sem em momento algum eu soltar sua mao *

- espero que esteja disposto a anda, pois o espaço lá é Grande

* entramos no carro e desta vez não deixei que sentasse no banco, puxei-o pela mao e o acomodei em meu colo *

* Dei um chio alto, surpreso com a decisão dele. No entanto, o rubor no meu rosto era evidente, assim como a minha expressão quase manhosa, os olhos quase a escurecer. *

- S-Suzu... Isto é mau... Assim-a-assim não me vou conseguir controla-Aaaahhhnn! - * Apertei os seus ombros, deixando escapar um gemido bem audível quando o carro passou por cima de uma lomba, saltando levemente e fazendo o meu membro roçar contra ele. Mordi levemente o lábio, franzindo as sobrancelhas, não sabendo o que fazer. Felizmente, os bancos traseiros estavam separados dos dos condutores por uma espévie de janela preta, pelo que eles não nos conseguiam ver. *

- eu sei que você não vai conseguir suportar, mas... Não tem portancia, vamos brincar um pouco.

* levei minha mao em sua ereção acariciando-a por cima da roupa mesmo, virei-o de costas para mim, assim podendo abrir mais suas pernas e ter contato livre para com sua intimidade, comecei a beija-lhe o pescoço ate sentir o carro parar, olhei pela janela e vi que aviamos chegado, o que me fez sorrir *

- parece Que o jogo vai ficar mais legal agora, vem, vamos lá...

* Dei um queixume, fechando os olhos e virando o rosto para o seu pescoço, mordendo levemente, gemendo, deixando-me levar por aquilo apesar da minha voz reclamar do prazer que recebia. *

- N-nã... Ah, e-está bem... Mas não esperes que consiga andar... - * Coloquei um boné branco sobre a cabeça para me proteger do sol, segurando com força a sua mão, as minhas pernas tremendo nas calças cinza e sapatilhas vermelhas. *

* desci do carro logo apos ele e segurei sua mao *

- seja forte, tente controlar um pouco a sensação porque vou te provocar durante esse passeio inteiro.

* dei um sorriso que para todos que olhasse poderia ser meigo, mas apenas ele sabia a certa safadeza e provocação que faria com ele durante a caminhada *

* Dei um queixume mas assenti, logo guiando-o para os banheiros, trancando a porta atrás de nós com um par de ganchos de cabelo assim que me assegurei de que estávamos sozinhos lá dentro. Segurei a sua mãk e esyiquei-me, beijando os seus lábios várias vezes ates de me afastar e o guiar para uma das cabines, fechando a porta. *

- Desculpa, Suzu... Quero tirar a sensação mais forte de mim; ainda quero aproveitar o nosso encont-pa-passeio... - * Disse, beijando os seus lábios, seixando-o sentar-se sobre o vaso sanitário e ajoelhando-me de frente para ele. *

* segurei sua cabeça enterrando meus dedos em seu cabelo e afastando seu rosto *

- calma, também quero aproveitar o passeio, você esta pulando etapas, primeiro a gente começa a passear de maos dadas todo fofos ai eu começo a te provocar e só depois a gente vem pro banheiro, não quero pular essas etapas porque elas deixando tudo mais intenso depois

* o ajudei a levantar e dei um neve beijo em seus lábios *
- por enquanto apenas beijos, e tente disfarçar a ereção, sera vergonhoso se alguem perceber, OK ?

* destranquei as portas e voltei a segurar sua mao *

- agora vamos fingir que somos um casal como qualquer outro

* Assenti levemente apesar de se notar que não o fazia completamente da minha vontade, maioritariamente para o agradar. Suspirei levemente, indo atrás dele. No entanto, parei-o à saída, amarrando o cabelo num rabo de cavalo curto e pondo o boné de novo. Segurei a sua mão e dei um leve sorriso, deixando-o guiar-me, as minhas calças naturalmente largas na virilha disfarçando a minha ereção. Eu apenas não me queria deixar levar pelos meus impulsos e desejos carnais, especialmente depois da conversa íntima daquela manhã. *

* segurei sua mão e fomos andando pelo parque como se fossemos um casal normal passamos primeiro pela parte das cobras, vimos diversas de vários tamanhos e cores, depois os anfíbios, os animais aquáticos e ao então para os mamíferos algo como macacos e leões e em meio a esse passeio eu o provocava com toques aqui e outros lá onde tinha menos pessoas os toques passavam a ser aberrações *

* Encolhi-me contra ele, baixando levemente a pala do boné para me esconder parte da face corada. *

- S-Suzu... Ta-tanto não...! Nnn... - * Eu quase sussurrava, arfando ligeiramente, uma mão no peito. Quem visse de longe pensaria que eu estava apenas cansado. *

- tá bom, tá bom, desculpa acho que estou exagerando nesse passeio

* me abaixei a sua frente ficando de cócoras olhando em seus olhos por baixo da aba do boné *

- Acho que fui muito safado para um primeiro encontro * coloquei o dedo sobre o queixo * quer ir embora é terminar isso em casa ?

* Senti a face corar ao máximo, os meus olhos aguando, fazendo-me agarrar a barra da camisola. No meu rostp via-se uma mistura de tristeza e vergonha mas um pouco de felicidade, também. Assenti e agarrei na mão dele, saindo a correr até ao carro, tentando fazer as lágrimas parar de correr. *

* por um breve momento imaginei ter visto ele triste mas não deu nem tempo de perguntar o motivo pois já estávamos indo de volta para o carro, na verdade eu estava mais sendo puxado por ele que corria a minha frente. Quando entramos no carro ele se via um pouco cansado e ofegante, não demorei muito e já mandei os motoristas de volta para casa *

- você está bem ? * a pergunta saiu automática, nem mesmo pensei nela, e pareceu o certo *

* Sequei os olhos com as mangas da camisola, assentindo. *

- S-sim, eu... Gggh... - * Funguei, encolhendo-me numa bolinha, obviamente frustrado. *

- Só... Eu, nós... Eu queria que tivéssemos MESMO um encontro como qualquer outro casal, sabes? Porque eu gosto de ti dessa maneira, acredites ou não... - * Apertei-me mais na bolinha, embaraçado e com os olhos a lacrimejar. *

- Só... - * Não consegui acabar a frase; não sabia como...

* não sabia o que fazer, ele havia começado a chorar e se encolher, olhei de um lado para o outro a procura de uma solução mas não encontrei nada até ouvi ele começar a se abrir sentimentalme porém se fechar cada vez mais na bolinha, o olhei com ternura achando fofo toda sua confusa frustração *

- sabe que nunca seríamos um casal normal mesmo que tentar-mos, né? * passei minha mão por seus cabelos os tirando da testa em um pedido silencioso para que me olhasse *

* Olhei-o entre as pestanas encharcadas de lágrimas, o meu lábio a tremer, o rosto molhado e vermelhíssimo, a escaldar. Assenti, timidamente contemplando a sua silhueta e coloração escura. *

- Sim... Só... - * Mordi o lábio e suspirei resignado, triste. *

- Não tenho amigos, ninguém me quer porque sou riquinho ou más notícias... Acabo por cair por quem é bom para mim e eventualmente sou deixado sem nem mesmo ter de dizer que sou da Yakuza... Até os meus próprios pais me deitaram fora...!! Eu estou farto de estar sozinho, Suzu, é tão doloroso...! Eu queria alguém do meu lado, nem que fosse apenas para chamar o meu nome, só isso bastava-me... Eu estou tão sozinho que sou patético, assim, neste estado... - * Apertava os punhos, os olhos fechados e as lágrimas a cair, mas não dava sinais de fazer nada, nem iria. Não queria perdê-lo também. *

- Tu és bom para mim e dás-me carinho, importas-te comigo e sabes manter-me na linha... Eu só... Quero ficar do teu lado e que fiques do meu e quero fazer-te feliz...! Soa egoísta, mas... É só isso que eu quero... Criminoso e demónio ou não, eu... Eu queria mesmo que este "nós" durasse; porque eu gosto tanto, Yosuzume, preciso tanto...! - * Olhei-o receoso, a minha frustração, medo e tudo o que me compunha a mostrar-se nos olhos verdes que choravam. *

* não sabia o que dizer suas palavras foram muito fofas coisas que ninguém havis me dito, puxei-o para o meu colo e o aninhei em um abraço *

- se acalme, ok ? * abracei-o mais forte contra mim, escondendo meu rosto na curva de seu pescoço * não vou mais sair do seu lado, tudo bem ? * sentia meu corpo temblar levemente me sentido contagiado por seu sentimento, feliz por alguém sentir isso por mim *

- você acabou de me ganhar com essas palavras.

* Dei um chiinho mas deixei-me estar junto dele, enterrando o rosto no seu ombro, fechando os olhos e abraçando-o com força, as lágrimas secando durante a viagem de volta. Virei levemente o rosto, vendo apenas os seus cabelos. *

- Suzu... Obrigado... - * Disse, beijando a sua cabeça, o rosto mergulhado nos seus cabelos. *

- Vou cuidar bem de ti, prometo! - * Murmurei, sorrindo ligeiramente e acomodando-me contra ele, reclinando ligeiramente o nosso banco para ficarmos mais juntinhos e confortáveis. *

* movi a cabeça em concordância *

- também irei cuidar bem de você

* após um tempo o carro parou de volta em frente a casa e desci do carro com nossas mãos entrelaçadas *

- precisamos remarcar nosso encontro * comentei olhando o nada pensando em qual seria um bom lugar *

* Sorri levemente, assentindo levemente e deixando-me quieto até chegarmos. Assenti mas bocejei, cansado. Dei um puxãozinho na sua mão e comecei a andar para o meu quarto, esgotado. *