sala de musica

Relembrando a primeira mensagem :

*estava andando sozinho quando me deparo com uma sala de musica, abro a porta e vejo que esta vazia, e pela quantidade de poeira, não era usada a um bom tempo, olho ao redor e vejo um violino, me aproximo e era a unica coisa que não estava totalmente empoeirada por estar protegido por uma capa. o único instrumento que eu tocava era um antigo modelo de flauta transversal, feita da madeira de uma arvore do tempo, mas sabia tocar violino também,[acho que não faz mal] pequei o violino e comecei a tocar uma antiga musica que foi composta pela minha mãe. e fico um tempo assim*

-bem é um bom plano apesar dele ser o neto de quem lançou né*feliox ri*
-mas antes to com fome, não comi nada a viagem toda*
-então vamos beber saque*v*
-esqueci que você é bebum!
-sem ofensas ao meu precioso saque!
-acho que nascemos com os papeis invertidos!
-antes que eu me esqueça, é bom eu dar ouvidos ao aviso dele*então feliox vira um jovem de cabelos brancos encaracolados curtos, com uma roupa branca e pés descalços*acha que ficou bom?*ele fala com a voz num timbre mais humano, como se fosse a de um ator*
-boa ideia!*ele também se transforma, ficando parecido, só que com roupas pretas e vermelhas, também de pés descalços, com cabelos entre o ruivo e o preto. ele tinha olhos pretos puxados pro rubi, enquanto seu irmão tinha os olhos azuis puxados para o prata*então como estou?*ele fala no mesmo timbre de voz de seu irmão só que com um tom menos pacifico que o seu irmão*

Eu fiquei um bom tempo parado apenas escutando toda aquela conversa, um pouco confuso e entendo menos de 2% de que se estava falando ( Loucos? Louquinhos? Loucões? Ou eu estou ficando louco e vendo coisas? ). Estava um pouco assustado então logo me pronunciei.

-Não sei o que exatamente está acontecendo aqui, mas acho que vou ao refeitório comer algo... (e fugir?) bom, até mais... *Falei "sorrindo" e indo em direção a porta*

*feliox se pronunciou*
-você quem sabe... alias você canta bem. hélios teria gostado de te conhecer!*ele falou agora, mais parecendo um adolescente do que a ave de antes, com um sorriso maroto*

- Hm... Humanos! - *Disse, sorrindo, mas logo fiz uma cara de desgosto e um biquinho.* - Mou... Porque é toda a gente é mais alta do que eu?! - *Eles eram quase dois de mim. Suspirei e pus-me a andar.* - Bem... Resolvido o problema de eu parecer um tolinho que fala com pássaros... POdemos pôr-nos a andar, por favor? Ninguém tem o dia todo! O Hélios e o Okino, muito menos! - *DIsse, apressado. Mexia constantemente num anel que tinha na mão, feito de prata com uma pedra vermelha, quase negra. Passado um bocado reparei que ela começou a brilhar.* - Oh não... Vamos lá e é bom que se despachem! A nossa última esperança tem-nos a nós como salvação de seja lá o que for o problema dele! - *DIsse, apontando para o anel, preocupado.* - (...Heige...) - *Fiquei ali, à espera que eles se decidissem.*

-bem não podemos ficar de estomago vazio! vamos comer para depois partir!
*feliox estava animado. e seu irmão comenta*
-bem não temos outra opção mesmo! por causa do hélios o portal só se abrirá ao meio dia, ou seja daqui a 2:00 horas! bem vamos!*e os dois irmãos vão saindo pela porta até o refeitório*

Como não pude ter paz também no refeitório, voltei à sala de música que agora estava mais tranquila e eu poderia pensar melhor, peguei um bloquinho e comecei a escrever trechinhos de músicas que depois eu ensaiaria aproveitando o local, tendo minha concentração presa à somente aquilo.

(Mal cheguei na escola e o dia já está sendo louco... Melhor me concentrar aqui.)

Quando acordei estava sozinho em meu quarto, meu namorado havia sumido então fui procurá-lo. Passei em todas as salas, mas parei em uma onde havia um menino ruivo escrevendo e aparentemente cantando o que escreveu, o que me chamou atenção, entrei na sala calmamente para não assustá-lo.

-Olá, você canta muito bem. *Sorri o olhando ainda de longe.*

Em meio a ensaios e composições escutei uma voz mansa falar comigo e logo minha concentração foi interrompida, olhei em direção à voz para ver quem falara comigo e me deparei com um garoto com roupas escuras e cabelo bicolor, não era um alguém muito comum, mas parecia ser uma pessoa simpática, apesar de tudo.

-Olá... *Falei olhando para a o chão um pouco envergonhado* Obrigado...

Coloquei meu bloquinho e o microfone de lado, com o intuito de disfarçar o que estava fazendo, mesmo que soubesse que provavelmente não daria certo.

-Gosto muito de música, eu também componho, mas não tenho uma voz bonita igual à sua para cantar *Sorri adentrando de vez no local* Mas pelo menos eu sei tocar alguns instrumentos.

Fui em direção a um violão que estava encostado no canto da sala, peguei-o e sentei me em um banco, e comecei a tocar uma música aleatória que estava inventando naquele momento.

-Me acompanha? *Falei sorrindo para o garoto ruivo*

Comecei a cantar em tom baixo e tímido, com uma vergonha que não me era de costume, que só resolveu surgir naquele dia e naquele lugar. Cantei por pouco tempo até que me engasguei sozinho e parei bruscamente a música que estava saindo linda, realmente fora um belo improviso.

-me desculpe... he he he he....... *Eu estava rindo incontrolável para não cair de vergonha ali mesmo*

Botei o violão de e me levantei rapidamente para ver se ele estava bem.

-Hey, você está bem? *Olhei para ele um pouco preocupado*

O garoto de cabelos ruivos começou a rir então notei que ele estava legal, fiquei aliviado e logo comecei a sorrir junto do mesmo mesmo não entendendo qual era a graça nisso.

-Qual é o seu nome ?

Fiquei um pouco vermelho e envergonhado quando o outro se aproximou.

-Me chamo Lee Byung Hun, e você? *desviei o olhar para outro lado*

Sorri notando que ele estava tímido, e logo estendi minha mão a ele em forma de comprimento.

-Me chamo Antony Takeshi, muito prazer. *Sorri simpaticamente* Mas pode me chamar de Tony.

-Prazer, Tony... *Olhei sorrindo para ele* Quantos anos você tem?

Voltei a sentar em um dos bancos da sala, deixando o microfone que estava em minha mão repousar no banco ao lado em que eu estava. Sentei-me, cruzei as pernas e olhei para o Antony.

-Eu tenho 19 mas daqui a pouco tempo farei 20, e você?

Continuei sorrindo durante um tempo e me levantei.

-Eu estou com fome, me acompanha até o refeitório?

-Eu tenho 17. *Olhei para baixo* Eu acabei de voltar la do refeitório e tinham uns bichos estranhos por lá, não sei se ainda estão lá, mas eu acho que não vou querer ir lá...

Cruzei meus braços olhando para um canto qualquer da sala.

-Eles eram bem estranhos e falavam, além de falar falavam coisas estranhas.

Estava indo em direção à porta da sala quando ele disse e então fiquei um pouco confuso e voltei meu olhar para ele.

-Bichos estranhos? Do que você está falando? *Olhei para ele com um ar de confusão*

-Eu estava aqui nesta sala mesmo quando eles chegaram aqui, aí eu confuso com toda aquela estranhisse resolvi que ia ao refeitório comer alguma coisa, não fiquei nem 5 minutos lá e eles foram pra lá, então eu voltei pra cá, com um pouco de medo, eles eram estranhos e falavam coisas estranhas.

Sorri fracamente e olhei para o outro garoto.

-Mas pode ir lá, só não vou acompanhar *Fiz um biquinho*

-Não, tudo bem, se você não quiser ir lá eu fico aqui com você...

Me direcionei a um banco novamente, e sentei-me olhando para ele ainda sem entender muito bem do que o mesmo estava falando e que bichos estranhos eram esses.

-O que você quer fazer? *Disse sorrindo simpaticamente*

Me dirigi até a minha mochila, a qual abri e tirei de lá um pacotinho com biscoitos amanteigados, voltei e segui até ele com um sorriso tímido em meu rosto.

-Se você está com fome, toma, pode comer. *Entreguei o pacotinho para Antony*

Fiquei feliz ao ver o ato de generosidade do outro, e recebi os biscoitinhos com um sorriso no rosto.

-Obrigado, Byung, você é extremamente fofo. *Sorri para ele enquanto abria o pacote* Aceita um?

-Não não, obrigado, eu comi ainda agora. *sorri de volta*

-Você ja estudava aqui há bastante tempo, depois poderia me levar pra conhecer o lugar?

' Chegamos na sala de aula. Era um lugar bem grande e possuía diversos instrumentos espalhados por todas os lados. Poucas pessoas estavam ali e pelo visto, o professor não se encontrava ainda. '

"Sentei em um dos pufes do local, puxando Reiji comigo. Após um tempo o professor havia chegado, sentando e pedindo silêncio. "

' Sentei-me perto de Yoshi e esperei o professor se pronunciar. '