Fundos da escola

Relembrando a primeira mensagem :


Me sento ao seu lado esperando pelos pedidos e então começando a comer de forma animada. Não importava quanto tempo se passasse, eu sempre iria gostar de hambúrguer. Acabo rindo com a careta de Hide quando come aquilo.

— Não se preocupe, quando voltarmos eu vou te ajudar com seu paladar, e você provavelmente vai continuar odiando nuggets mesmo assim.

Digo rindo em seguida. Tá certo que isso não era a melhor coisa do mundo mesmo que eu particularmente adorasse, mas com certeza a opinião de Hide não mudaria muito.

— Eu também quero aprender a cozinhar para fazer coisas que você provavelmente vai gostar de comer.

Até então ele era o único que cozinhava em casa, sempre me mimando e fazendo coisas que eu gostava, mas queria mudar isso, queria ser eu a fazer algo para ele, e eu me esforçaria para aquilo.

— Eu estou amando tudo, é perfeito.

Respondo feliz, acho que aquilo já estava bem estampado em minha cara desde o primeiro dia.

— Ei, Hide, você acredita em destino? No sentido de duas pessoas nasceram uma para a outra?

Pergunto tranquilamente, dando mais uma mordida no sanduíche enquanto o olhava de vez em quando e bebia um gole do chocolate quente. Talvez uma mistura esquisita, mas estava frio demais para tomar um refrigerante gelado.

Sorrio fazendo carinho na sua cintura com sua resposta, ficar deitado ou só sentado proximo a ele já seria o suficiente para mim, afinal, eu só gostava da presença dele mesmo já que nenhuma casa chegava aos pés da nossa.

- Então, vamos dar uma olhada juntos, eu só tive tempo de ver as fotos da cozinha para aluga-la pra hoje, mas deve ter algo bom para fazer por aqui.

Me levanto dali deixando um beijo em sua testa, andando sem pressa pela casa que era de apenas um andar, mas mesmo assim maior que a nossa, com uma decoração minimalista, tinha cara de ser bem luxuosa e pelo preço que eu paguei para apenas um dia, realmente era.

Olhando os comodos, passando pelo banheiro que tinha uma grande banheira de hidromassagem que obviamente teria me seduzido se eu não estivesse guardando aquilo para mais tarde ate chegar em um comodo do tamanho de um quarto mediano ali, uma sala de jogos, mais especificamente jogos de cartas e tabuleiro.

Entro ali verificando no armario que tipo de jogos poderiamos jogar para passar o tempo ali e algo me chama a atenção, uma caixa com fichas e baralho para poker, um jogo que eu, particularmente, adorava jogar.

- Sabe jogar poker, amor ?

Pergunto, me aproximando da mesa para deixar a caixa ali, tirando as fichas para conta-las

- Poker é sempre um otimo jogo para tirar a roupa e vender a alma, então, o que acha de jogarmos ?

Aquela era como uma casa comum só que luxuosa, parecida com a mansão que eu costumava viver antes, só que inferior, o que nunca fez diferença para mim, mas agora era diferente, estava apenas aproveitando com Hide.

Logo chegamos a uma sala de jogos e eu caminho um pouco por ali, observando os jogos até que ele chama minha atenção e eu me aproximo da pesa de poker.

— Não, nunca me interessei.

Respondo o olhando mexer nas fichas. Já fui arrastado para cassinos e participei de festas com jogatinas, mas aquilo não era para mim, o ambiente com todos aqueles caras engravatados fumando, bebendo e apostando era sufocante, mas hoje as coisas eram diferentes e aquele convite me soa tentador.

— Tirar a roupa, é? Interessante.

Comento com um sorrisinho provocante, me apoiando um pouco na mesa e passando uma mão pela roupa de Hide, o olhando.

— Você não vai precisar se preocupar em amassar minha roupa bem arrumada, se eu estiver sem ela.

Olho para seu rosto sorrindo a ele quando digo aquilo e então me afasto um pouco.

— Então, como se joga?

Sorrio com aquela provocação, apenas Ren para falar aquele tipo de coisa sem pudor nenhum, e o melhor, eu adorava isso nele.

- Tenha certeza que vai tirar sem amassar

O provoco de volta, me sentando ali e logo ficando ao oposto dele, distribuindo as fichas e explicando as regras do jogo, mas, teatariamos jogando de verdade, então, a primeira rodada é sempre livre.

Quando terminamos a sua explicação, sorrio, embaralhando as cartas de maneira rapida, um demônio tinha que ter dominio de jogos de azar, sempre era o negocio principal do inferno

- Como eu já disse, poker só fica interessante se estamos apostando, então, a cada rodada, tira uma peça de roupa o perdedor, o que acha ?

Sorrio distribuindo as suas duas cartas e logo baixando as outras na mesa, o observando de maneira convidativa para tirar meus sapatos, colocando um dos meus pés entre suas pernas e massageando ali, para provoca-lo naquela calça justa que usava

- Como eu tenho certa vantagem, eu já me livrei dos sapatos para te dar alguma sorte, amor

Pressiono ainda mais ali, fazendo com que abrisse sua perna ainda mais a empurrando sua coxa para o lado, para que pudesse massagea-lo com mais liberdade

- Então, podemos começar?

Concordando com aquela proposta, presto atenção nas explicações do jogo que não era muito complicado, mas que eu com certeza perderia, estava em completa desvantagem aqui, mas não era como se eu estivesse me importando muito em ter que tirar minha roupa.

Me surpreendo quando sinto seu pé entre minhas pernas e dou um pulinho na cadeira para então sorrir desfiador a ele. Se ele queria brincar, então vamos brincar.

— Demônios... Mal começamos e já está jogando sujo, amor?

Já era de se esperar algo como aquilo vindo dele, mas eu não me importava. Como provocação, abro mais as pernas o dando mais espaço mesmo que aquilo fosse se voltar contra mim.

Concordo positivamente com a cabeça indicando que poderíamos começar e então tento me concentrar no jogo e lembrar do que ele tinha me explicado, o que não era fácil já que eu, primeiro, estava com ele me estimulando e segundo, só sabia o básico do jogo.

Não era de se surpreender que eu perdi a primeira rodada, obviamente, afinal, não tinha ainda as manhas para trapacear naquele jogo e estava competindo contra, literalmente, um demônio.

— Você venceu, como parte do acordo, o que eu devo tirar?

Sorrio quando reclama que estava jogando sujo o sentindo abrir mais as pernas para aquilo, era bom vê-lo gostar das provocações e logo como previsto, ele perde, o que simbolizava que eu teria meu premio agora

- Vamos começar com algo simples, querido, tira sua camisa pra mim

Sorrio ainda mais de maneira provocativa falando aquilo, o vendo se apressar para tirar ainda sentado, fazendo cara feia

- Não, assim não, tem que vir aqui, eu quero ver de perto

O provoco, com um sorriso que apenas ele conhecia, com os dois cotovelos na mesa olhando para ele, para logo o ver se aproximar para enfim tirar a camisa na minha frente entre minhas pernas, enquanto eu fazia questão de admira-lo bem de perto, tocando sua cintura e subindo com a mãos pelo seu corpo, aproximando meu rosto para mover meus lábios ali, olhando para cima

- Vamos para a próxima rodada, amor ?

Estava convidativo perguntando aquilo, queria ver até onde isso iria dar, essas provocações e meus toques, queria vê-lo ficar excitado sem poder fazer nada, afinal, eu gostava de jogar sempre até o final.

- Pra deixar as coisas mais interessantes, já que eu sou um noivo bem gentil, a cada três derrotas suas, eu tiro uma peça de roupa, não tem graça se esse for só um strip seu

Começo a retirar a camiseta quando o escuto, me impedindo, e então me levanto, seguindo até ele com um sorriso ao parar entre suas pernas. Começo a retirar a camiseta devagar, tanto para não amassa-la tanto quanto para provocá-lo.

Quando termino, deixo em um canto e volto a me sentar aonde estava antes, de frente a ele.

— Não era essa sua intenção? Ganhar um strip tease?

Dou risada o provocando com aquilo para então esperar pela próxima rodada. Como eu já esperava, Hide ganhou de novo e eu nem tento parecer surpreso. Era mais do que esperado.

Me levanto e como antes, caminho até ele parando no mesmo lugar.

— O que agora?

Naquele ritmo eu logo estaria sem nada, mas ao menos daqui a duas rodadas poderia tirar algo dele.

Sorrio o ouvindo dizer aquilo, não negava que a ideia tinha sido boa, afinal, ele mesmo disse que se ele estivesse sem roupas, eu não as amassaria.
Logo, mais uma rodada se passa e eu ganho novamente, o esperando se aproximar para puxa-lo para perto, abraçando sua cintura

- Eu até pensei em fazer tirar as calças já, mas eu quero aproveitar mais um pouco, então, tire as meias

Falo com toda a paciência do mundo o vendo tirar elas para logo se levantar novamente, ainda próximo de mim

- E eu não ganho nem um beijo com essa viagem ?

Sorrio o provocando de volta enquanto segurava as cartas em mãos, esperando que eu ganhasse ao menos um selinho dele, afinal, eu estava ganhando dele

Eu imaginei que ele me pediria para tirar as calças, mas Hide parecia estar se divertindo mais do que o esperado com aquilo e eu também estava. Com um sorriso me agacho um pouco para retirar os tênis e as meias, voltando a me erguer pronto para me virar e sair quando o escuto pedir um beijo.

— Só porque me deu uma vantagem.

Provoco me inclinando em sua direção e lhe dando um selinho simples antes de voltar a minha cadeira. De novo, não me surpreendi nem um pouco em perder a terceira rodada consecutiva, mas como consolo, ao menos eu sabia que independente do resultado da próxima ele tiraria algo.

— Deixe eu adivinhar, calças?

Ainda sentado onde estava, apoio um cotovelo na mesa o observando de longe.

Sorrio ao ouvi-lo falar aquilo, me apoiando na mesa assim como ele para provoca-lo também

- Eu acho que estamos realmente conectados, esta lendo meus pensamento.

Logo, o vejo se aproximar para tirar aquilo na minha frente, apenas o observando para enfim me levantar quando também se levanta para voltar para o seu lugar, o levando até a mesa para não deixa-lo sair, deslizando a mão pelo seu corpo até sua cintura, o apertando ali enquanto minha própria perna ficava entre as suas

- Eu não ganho beijo essa rodada ?

Obvio que nesse momento eu queria algo bem maior do que apenas um selinho, então, logo o beijo de maneira afoita, segurando de maneira firme sua cintura e entrando minha mão dentro da sua cueca para apertar sua bunda, movendo pressionando ainda mais minha coxa entre suas pernas.

- O jogo acabou, amor

Falava logo o beijando novamente, segurando suas pernas para faze-lo se sentar na mesa enquanto eu mesmo tirava a camisa de maneira rápida ali, para logo voltar a provoca-lo em seu pescoço, deixando algumas marcas momentâneas ali e usando minha outra mão para massagear seu membro ainda em baixo do tecido.

Retiro minhas calças lentamente em frente a ele, e quando me ergo novamente o sinto me agarrar, então rindo um pouco com aquelas suas provocações, antes de me sentar na mesa.

Retribuo aquela beijo da mesma maneira afoita, com ele entre minhas pernas enquanto eu o segurava pelos ombros, aproveitando a sensação de sentir sua pele sob meus dedos.

— Fez tudo isso só para me fazer tirar a roupa? Está ficando criativo, amor.

Digo me afastando um pouco e o admirando de perto para então voltar a beija-lo,

Passo minhas pernas ao redor de seu corpo ainda não de forma tão forte, mexendo um pouco meu quadril contra sua mão em busca de algum contato mais forte, afinal, a verdade é que eu já estava ficando excitado antes mesmo disso.

Sorrio com seu comentario, eu sempre seria criativo, afinal, teriamos a eternidade toda para aquilo e eu, pessoalmente, me entediava rapido da monotonia.

O sinto se esfregar ainda mais na minha mão em busca de maior contato, seu membro já estava mais ereto e eu queria tomar o credito por aquilo, então, com minha mão por trás dele, ainda ali sobre a mesa, seguro de maneira forte seus cabelos, colocando seu rosto para trás, para percorrer meus labios sobre seu pescoço, sentindo seu cheiro de perto e o provocando ali, onde eu sabia que era sensível.

- Você esta se movendo como uma vadia barata, amor, transar na casa de um desconhecido te excita tanto assim ?

Sorrio um pouco, apertando ainda mais forte seu membro para causar um pouco de desconforto a ele, logo voltando a masturba-lo com bastante contato sobre aquela peça de roupa, ainda segurando seus cabelos para trás.

- E se eles tivessem câmaras pela casa, você estaria dando um show particular para qualquer um que estivesse vendo, já pensou nisso, querido ? Ser visto transando é algum dos seus fetiches podres ?

Obvio que eu tinha verificado aquilo antes já que eu mesmo não queria ninguém observando o meu Ren além de mim, mas, sabia que provoca-lo assim sempre o deixava a flor da pele, talvez o medo de ser pego fosse o maior afrodisíaco para ele.

Logo, coloco minha mão por dentro daquele pedaço de roupa, o masturbando agora em contato com a sua pele, deixando algumas marcas em seu pescoço e mantendo seu cabelo bem firme em minhas mãos, para abrir mais seus labios e o fazer gemer mais a vontade, satisfeito quando ganho mais daquilo enquanto o masturbava.

- Você sempre geme tanto, eu acho que é minha parte favorita de te foder

Com minha cabeça puxada para trás, encaro o teto enquanto meus lábios se partem, por onde sai alguns gemidos e respirações mais pesadas, sentindo sua mão me estimulando enquanto eu aproveitava para buscar alguma câmera com os olhos.

Sorrindo com aquela provocações enquanto eu realmente desconfiava se havia ou não alguma câmera nessa casa, afinal, não é uma casa simples.

— Você não permitiria isso, essa vadia barata aqui só geme para você.

Mesmo que eu falasse daquele jeito, no fundo a adrenalina de realmente estarmos sendo vistos me deixava mais excitado, e eu sabia que falar daquele jeito tão instigava Hide.

Agora com sua mão em contato direto com meu pau, começo a gemer um pouco mais, sorrindo com seu comentário.

— Isso te excita é? Se gosta tanto, por que não me faz gemer mais ainda?

Como meus cabelos ainda estavam presos entre seus dedos, não podia olhar diretamente para seu rosto e de forma a provocá-lo ainda mais, tiro minhas pernas de sua cintura e apoio meus pés na mesa, abrindo mais minhas pernas de forma ainda mais entregue. Eu o queria me fodendo logo, já estava suficientemente a flor da pele.

Sorrio o vendo me provocar, abrindo as pernas implorando por aquilo, logo soltando seus cabelos para que pudesse me olhar, tirando aquela cueca dali para deixa-lo enfim nu, exposto para mim

- Calma, amor, não precisa ter pressa, a comida sempre se prepara em fogo baixo

Me aproximo dali, descendo em seu corpo para beijar seu peitoral antes de voltar aos seus lábios segurando seu rosto com certa força a qual sabia que gostava para poder faze-lo me encarar já que adorava vê-lo, contornando seus lábios com o dedo

- Eu preciso te preparar, não preciso ? abra a boca bem aberta

Falo de maneira baixa, logo acompanhando com o polegar em seu queixo enquanto o abria, com passassem para que colocasse meus dois dedos ali dentro, brincando com sua língua

- Quando mais molhado, mais fácil entra, você sabe como funciona, não sabe ? - Pergunto o vendo confirmar com a cabeça - Então comece, e não feche os lábios, eu quero ver

Sorrio o provocando ainda mais com aquilo, sentindo ele movendo a língua sobre meus dedos enquanto eu buscava sua mão com a minha mão livre, o colocando para massagear meu membro já duro sobre a calça e cueca em busca de um alivio momentâneo

Ele estava certo, precisava me preparar antes, mas eu já queria ele me fodendo desde que começamos com aquele joguinho, então talvez estivesse um pouco mais excitado do que o normal hoje, o fato de estarmos em uma casa que não é nossa, mas sim de outra pessoa, também me deixava assim.

Abro a boca quando me pede, olhando para seus olhos enquanto obedecia ao que tinha dito sobre não fechar os lábios, usando minha língua para circular e brincar com seus dedos de forma erótica, os enchendo com saliva que chegava a escorrer pelo canto de minha boca.

Com minha mão que ele tinha segurado, a arrasto sob seu membro o estimulando ainda por cima da roupa por um tempo para depois, com certa dificuldade por conta da posição, abaixar seu zíper e desabotoar sua calça para adentrá-la com mais facilidade, então o provocando por cima da cueca até que a adentrasse também e segurasse seu membro o colocando para fora e o masturbando de forma lenta enquanto minha língua ainda trabalhava em seus dedos.

O deixo brincar com meu membro enquanto aproveitava aquilo, logo o sentindo sem nenhum tecido na sua mão enquanto ainda deixava meus dedos bem lubrificados com a sua saliva, enfim, querendo mais dele, umedecendo a sua entrada para introduzir os dedos com calma, afinal, mesmo que ele tivesse deixado com bastante saliva, ainda não era lubrificante, sentindo ele me puxar aos poucos mais e mais para dentro dele, completamente excitado

Acabo sorrindo com aquilo enquanto massageava sua próstata, já que aquele seu ponto sensível era muito bem conhecido por mim, afinal, um ano juntos eu já podia descrever o corpo de Ren de olhos vendados, me aproximando de seu ouvido para sorrir, mordendo um pouco ali para chamar sua atenção

- Se for apertado demais, pode pedir para parar, ouviu bem ? vadias também tem seu limite

Não queria machuca-lo e sabia que sempre era mais difícil pra ele e para mim sem lubrificante, então, queria me certificar que ele não iria se forçar a me agradar fazendo aquilo, logo, retiro meus dois dedos de dentro dele, masturbando meu membro próximo a sua entrada para colocar aos poucos, me encaixando nele devagar como sempre fazia logo puxando seu quadril mais para a beirada e o fazendo vir para mais perto, encostando-o na minha cintura e me sentindo completamente dentro dele, respirando forte no seu ouvido e sorrindo um pouco pela sensação boa dele me apertando, buscando se acostumar naquele momento

- Você esta me apertando forte demais, amor

Sorrio para provoca-lo, segurando sua nuca para oferece-lo apoio, era tão forte que quase chegava a me machucar também, mas, sabia que era apenas momentâneo, enfim, começo a masturba-lo sem pressa para que ficasse mais facil para ele, já que excita-lo fazia as coisas funcionarem ali.

Seus dedos cobertos de saliva não era um problema, eles entravam sem muito desconforto e a forma como massageava minha próstata era boa, me fazendo gemer um pouco mais enquanto me contorcia um pouco com aquele toque, no entanto, quando seu membro entra em mim não consigo evitar gemer um pouco de dor, apertando meus dedos em seus ombros e apoiando mais meus pés na beirada da mesa.

A dor era suportável, mas existia e me obriga a ficar um tempo parado para me acostumar com a sensação, me distraindo um pouco com sua provocação e sua mão em meu membro me masturbando.

— Até parece que você não gosta.

Minha respiração já estava desregulada, mas cada minuto mais excitado as coisas já estavam ficando mais fáceis então com algum tempinho eu já estava acostumado com seu membro e a dor começava a dar lugar ao prazer.

— Está tudo bem, pode se mexer.

Digo movendo um pouco do meu quadril também mostrando que estava bem, mas mesmo assim, vez ou outra eu cravava minhas unhas de forma mais forte em sua pele, só para segundos depois gemer mais prazer, cruzando minhas pernas em sua cintura.

Sabia que podia ser difícil para ele, então mesmo que quisesse me mover ali dentro dele em busca do meu próprio prazer, aguardo pacientemente enquanto o masturbava, beijando seu pescoço vez ou outra para relaxa-lo um pouco mais

Acabo rindo um pouco com seu comentário, obvio que eu gostava, não tinha como não gostar mesmo que fosse um pouco incomodo, não era desconfortável, então, logo recebo sua confirmação de me mover, fazendo isso de maneira lenta no inicio, sentindo suas unhas cravarem em mim vez ou outra por conta da dor, mas logo em contraste seu gemido alto de prazer que me fazia arrepiar de dentro para fora, Ren era incrível até desconfortável, chegava a ser injusto.

Enfim, começo a me mover devagar, sabia que sempre era mais intenso para ele de todas as formas, então, me aproximo mais de seu corpo, segurando sua cintura para que tivesse mais firmeza sobre os meus movimentos enquanto mordia e beijava seu pescoço, o sentindo me arranhar cada vez mais forte de prazer, me fazendo sorrir um pouco e continuando com aquilo

- Vai com calma, eu não sou seu arranhador

Sorrio o provocando, ele sabia que eu gostava daquilo então não tinha problema brincar com ele, logo me coloco mais em cima dele, o fazendo se deitar ali e espalhar as fichas pelo chão, amarrando meus cabelos na sua frente com o elástico que ficava no meu pulso enquanto me movia de maneira lenta ainda, logo me debruçando sobre ele sem atrapalha-lo com o meu cabelo, me movendo mais rápido agora que ele já estava completamente habituado

- Gemendo como uma puta em cima de uma mesa de poker, que tipo de depravado você é, Ren Fukojhi ?

Falo de maneira bem calma a ultima parte, gostava de ter meu sobrenome nele, te-lo longe daquele passado tumultuado e sendo um novo Ren, o meu Ren.

É claro que aquilo só serviu para me fazer arranha-lo ainda mais enquanto eu sorria a ele. Se Hide não fosse imortal ele com certeza já estaria marcado pelas minhas unhas. Era uma pena não poder marcá-lo nem um pouquinho.

— Do tipo que gosta de transar em lugares inusitados, e de ser fodido com tudo pelo meu noivo.

Repsondi sorrindo sem pudor algum enquanto voltava a gemer, agora mais alto a medida em que ele aumentava a velocidade e eu apertava mais minhas pernas ao redor dele. Ele tinha razão, eu parecia uma puta implorando por mais encima daquela mesa, mas não me incomodava assim como sabia que ele também adorava.

Eu podia sentir as cartas se espalhando na mesa abaixo das minhas costas agora que estava deitado ali, e escutar o barulho da madeira da mesa rangendo junto ao barulho dos meus próprios gemidos que chamavam por seu nome e pediam por mais de Hide, ecoando naquela casa tão grande.

Tudo ali era erótico demais para mim, a madeira rangendo da mesa, o quanto ele implorava por mais e o quanto eu sentia vez ou outra suas pernas tremerem um pouco por conta da excitação, vê-lo assim com certeza era tudo que eu queria por toda a eternidade

Volto a masturba-lo ali enquanto ele mesmo se segura a mesa para não acabar caindo enquanto com a outra mão eu segurava mais forte sua coxa, em busca de deixar tudo mais intenso para ambos, o que não era difícil, Ren estava excitado e eu sabia de tudo que o deixava mais e mais no limite, então, não era difícil para mim faze-lo gozar, o vendo gemer mais alto e seu corpo ter os espasmos comuns disso.

Espero por um momento ele se recuperar, o deixar ter os segundos de pós orgasmo de maneira tranquila para recomeçar a mover meu quadril contra o dele, logo gozando em seguida enquanto o trazia para mais perto, apertando suas coxas e as moldando em meus dedos, me curvando sobre ele cansado, respirando fundo e um pouco suado, limpando o seu rosto que também estava com algumas gotas de suor

- E lá se vai meu Ren arrumado

Sorrio, o beijando ali de maneira calma, tomando um ar sobre ele para recuperar o folego também, apenas observando seu rosto

- A lasanha deve estar pronta já

Intenso como as coisas estavam, aproveitando a sensação de minha coxa sendo fortemente apertada entre seus dedos, acabo gozando, não demorando a sentir que acontece o mesmo que ele.

Apenas dou risada, ele sabia bem que aquilo só tinha acontecido porque ele me instigou naquele jogo, então a culpa de um Ren bagunçado era completamente dele, mas, apenas o beijo de volta e acaricio um pouco suas costas enquanto descansava sob mim que agora tinha minhas pernas penduradas na mesa.

— Ah é, a lasanha...

Eu tinha me esquecido completamente daquilo, e agora estava com preguiça demais para levantar e ir jantar, mas não poderia ficar ali deitado para sempre.

— Enquanto você tira do forno eu vou ao banheiro me limpar então, e ficar no mínimo apresentável.

Eu estava uma bagunça sexual completa, com meu próprio gozo em minha barriga e o dele entre minhas pernas, sem chances de só colocar minha roupa encima daquilo.

Espero ele se levantar de cima de mim para poder descer de forma meio cambaleante de cima da mesa e recolher minhas roupas que estavam jogadas por ali.

Lhe dou passagem para que saísse dali de cima, o vendo cambalear em busca de suas roupas enquanto eu ajeitava minha própria calça, rindo um pouco daquilo, já que ele parecia sempre instável depois de toda transa, não importa o quanto fazíamos.

Enfim, me aproximo dele, me abaixando um pouco para busca-lo no colo quando pega a ultima peça do chão, o levantando sem muita dificuldade

- Duvido que consiga chegar ao banheiro sem tropeçar nos próprios pés de continuar assim

Sorrio um pouco ao provoca-lo, no meu colo, deixando um beijo sobre ele e logo o levando até o banheiro mais próximo

- Eu vou ver sua lasanha agora, e minha camisa que ficou no meio do caminho

Dou um ultimo beijo nele para logo sair dali, buscando a camisa na sala de Poker e logo indo tirar a lasanha do forno, que por sinal estava levemente queimada, o que era péssimo, mas ele era o culpado disso

A coloco sobre o balcão, o esperando aparecer para que comesse seu almoço, mesmo que fossem quase quatro da tarde, ainda era seu almoço afinal.

Me alívio um pouco quando me carrega já que de fato eu não iria muito longe no estado em que estava, rindo um pouco junto com ele e retribuindo o beijo antes de vê-lo sair pela porta me deixando ali.

Gasto alguns papéis tentando me limpar o máximo que conseguia para não ficar grudando não roupa mesmo sabendo que só ficaria limpo de fato quando tomasse um banho, mas por ora era o suficiente. Ao menos minha roupa não estava tão amassada.

Volto para cozinha o vendo colocar a lasanha encima do balcão, sentindo certo cheiro de queimado e me aproximando por trás dele.

— Queimou a lasanha que eu tive tanto trabalho para fazer? Que maldade Hide.

Brinco com uma falsa expressão de decepção, balançando a cabeça para os lados.

Sorrio ao vê-lo se aproximar, um pouco incomodado com o estrago na lasanha, afinal, eu tinha uma pequena parcela de culpa sobre aquilo.

- Não venha com esse papinho, você não estava decepcionado a alguns minutos atrás

O provoco de volta, buscando um prato para coloca-la para ele, tirando um bom pedaço do centro que não estava queimado, indicando para ele subir no balcão para se sentar. A sala de jantar dessa casa ficava longe demais.

Me aproximo dele e coloco aquilo no seu colo para faze-lo segurar, deixando os talheres ali com ele e logo me apoiando a bancado ao lado, me encostando nele com a cabeça, no seu braço, já que ele estava um pouco maior por estar sentado ali em cima, o ouvindo comer

- Não quero me casar de preto

Comento, quase como um pensamento alto demais, isso com certeza era algo que estava pensando a um tempo e aquela parecia um momento tranquilo para falar sobre isso

- E eu quero comprar nossas alianças, sozinho.

Apenas dou risada de sua provocação, subindo no balcão e me sentando ali encima, segurando o prato com o pedaço de lasanha e começando a comer, sorrindo satisfeito com o sabor. Eu realmente tinha sentido muita falta da comida de Hide.

— Pode casar com a cor que quiser, vai ficar lindo de qualquer maneira.

Eu não tinha pensado muito na questão da cor da roupa, mas não me preocupava muito com aquilo, não era como se eu necessariamente precisasse vê-lo de preto ou qualquer coisa do tipo, assim como eu também não sabia que cor usaria.

— Ei! Por que sozinho?

Faço beicinho com a segunda parte daquela conversa. Não que eu não confiasse em seu gosto, na verdade eu confiava, mas ficaria com certeza curioso demais para saber como elas eram até que chegasse o dia.

Sorrio pela sua reação esperava, ainda apoiado ali o vendo comer a comida devagar como sempre fazia, Ren sempre comia devagar

- Você não vai me deixar ver sua roupa, e eu não vou te deixar ver nossas alianças

O provoco, sabia que ele faria birra como uma criança para ver, mas, eu não as guardaria em casa, além de que, eu queria fazer uma pequena surpresa também

- E eu acho que nós deveríamos chamar uma sacerdotisa ... sabe, eu não me dou muito bem com padres.

Sorrio ao perceber aquilo lembrando as muitas vezes em que eu, como demônio, infernizava a vida dos que mais nos temiam, cristãos fervorosos eram sempre os primeiros a serem corrompidos

- A lasanha não esta com gosto ruim, amor ?

Queria que ele almoçasse direito, mas não queria também que comesse aquilo apenas por obrigação, afinal, as bordas estavam queimadas e ao meu ver, aquilo já estava abaixo dos padrões para dar para ele, mesmo que ele se contentasse com qualquer coisa, já que sempre comeu aquela coisa terrivelmente industrializada chamada fastfood