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Relembrando a primeira mensagem :

Bang. O barulho de tiro ecoou pela rua, lentamente o vi cair parei no mesmo segundo, paralisado e espantado. O vermelho do sangue se espalhava pelo chão, assim que dou um passo em sua direção ouço um clique e um boom.

Acordei um tanto atordoado, olhei em volta, me acalmando ao notar que aquilo tinha sido apenas um memória terrível. Suspirei saindo da pseudo cama em que dormia e indo ao banheiro, era um cabana bem simples, possuía apenas dois cômodos, sendo um deles o banheiro e o outro a sala que abrangia a cozinha e o quarto. Após fazer minha higiene pessoal e me trocar sai da cabana, fui para a cidade na intenção de tomar o café da manhã e comprar os mantimentos nescessários para continuar a minha busca. Não passei muito tempo na cidade, por causa das minhas prioridades, deixei as compras na cabana e voltei a explorar a floresta, procurando por qualquer sinal de que quem eu procurava estava ali. Enquanto procurava por algum rastro ouvi passos se aproximando, subi em uma árvore rapidamente me ocultando entre folhas e galhos enquanto esperava para ver o que era ou quem era.

Passei o ovo para ele com um pouco de receio em entrega-lo, assim que senti o peso e a Casaca ainda não muito dura o sentimento protetor tomou conta porém não mais que a curiosidade de como aquele ovo estva tão grande ali dentro e nem aparentava e como a minha mão havia atravessado a barriga.

- ainda estou confuso, como ele saiu?

Cruzei os braços com a mão coçando para ter o ovo de volta nos braços.

O ovo voltou a crescer assim que entrei em contato novamente com ele, parando quando ficou com uns 50 centímetros mais ou menos. Abracei o ovo fazendo com que a maioria das veias dos meus braços "saltassem", levantei meu olhar para Kesaran dando um sorrisinho de canto.

-Oh, eu usei uma magia para que sua mão passasse sem me machucar, foi o máximo que consegui.

Observei o ovo crescer de repente e sorri, isso significava que estava saudável, iria perguntar se dava para saber o sexo mas meu estômago interrompeu roncando de fome.

- hã.... Quer comer?

Perguntei me levantando e indo para o banheiro jogar uma água no rosto enquanto ele respondia.

-Ah, sim, quero agora eu to comendo por três...

Ri baixo, me encostando na parede ainda abraçado ao ovo, estava realmente com muita fome.

Repondo um "oooook" Enquanto passava pelo quarto indo para a cozinha, nesse momento estava feliz pelo meu impulso consumista e ter comprado comida suficiente para um quartel e orgulhoso de não ser um desastre culinário como meu irmão.
Passei um bom tempo na cozinha, já tinha visto aquele ali comendo e tudo que passava na minha cabeça preparar o suficiente para cinco. Montei uma mesa de café da manhã farta, ovos mexidos, pães, panqueca caramelizada, leite, suco e até abri um pacote de biscoito de polvilho. Quando terminei tudo fui chamar ele parando na porta do quarto.

- já me exibindo, você achou o único Incubus que coxinha em todo interno. Vem comer

O vejo sair do quarto e sem muita escolha fico sentado esperando, enquanto esperava passei a mão sobre o ovo sentindo os bebês. Ouço barulhos que provavelmente indicava que ele estava cozinhando, parei por um segundo para imaginar se ele sabia cozinhar, segurei a risada enquanto limpava o ovo. Aproveitei para me trocar rapidamente e assim que terminei o vejo na porta do quarto, caminho para a cozinha com o ovo no colo e me sento enquanto olhava para a mesa cheia de comida.

-Wow, que sorte a minha.

Sinto o cheiro da comida ficando ainda mais com fome.

Já acostumado em ter banquetes de café da manhã aquilo não era nada, meu prato estava uma perfeita mistura de doce e salgado e entre uma garfada e outra tentei puxar assunto.

- você comentou algo sobre a comida não ter sido feita por você, não sabe cozinhar?

Comecei a fazer o meu prato, logo comendo animadamente, olhei para ele rindo quando perguntou.

-Eu não diria que não sei cozinhar, eu só acho que a minha culinária não é muito do gosto das pessoas.

Respondo dando uma mordida no pão.

Dei de ombros colocando uma garfada de panqueca Caramelizada com ovo mexido olhando para janela achando que já estava tempo demais ali.

- hoje vou sair, não sei quando volto.

Dei mais uma garfada na mistureba tomando suco logo em seguida.

Me distrai com a comida por um momento, o ouço falar que sairia, cuidadosamente ajeito o ovo em meu colo.

-Ah, não tem problema, eu acho.

Tomei um pouco de leite, logo terminando de comer.

Só sai da mesa depois de acabar com toda a panqueca. Agora me sentindo satisfeito deixei a bagunça na mesa e peguei meu celular jogado no sofá.

- se precisar da minha ajuda e for muito urgente, faça um pentagrama simples, pode ser um pedaço minúsculo de papel ou mesmo um lápis e chama meu nome, não importa o que estarei fazendo serei invocado.

Expliquei conferindo as mensagens de titia e até mesmo Sora que provávelmente havia escutado da mãe a minha notícia, mandei um "explico mais tarde" E teleloetei sem esperar resposta dele ou do celular.

-Tá bom...

O vejo se teletransportar antes que eu possa dizer algo, comecei a guardar o que sobrou com calma já que só tinha um braço livre, depois de guardar tudo fui para o quarto e me deitei na cama, planejava passar o dia inteiro lendo ou mexendo no celular.

Fui para Busan - Coreia do Sul, um pouco longe, precisava de um ar diferente ao qual estava acostumado, ter rotina não era nada pra mim.
Passei boa parte do dia apenas aproveitando o que a cidade tinha de melhor, experimentei pratos novos e consegui um acompanhante para o resto da tarde, claro que não seria para o resto da noite, me livraria daquele logo e partiria ao próximo e próximo e assim por diante, precisava sentir o sangue quente cobrir meu corpo novamente.

Segui meus planos de ler e mexer no celular até a hora que senti fome, fui para cozinha e comi o que tinha sobrado do café da manhã. Enquanto comia algo bateu com força na janela a abrindo, me virei assustado pronto para ataca, mas me acalmo ao ver a figura familiar, era Evan o assistente de minha mãe, provavelmente ela tinha o mandado para pegar outra amostra de sangue. Me sentei no sofá para conversar com ele enquanto retirava uma amostra, nossa conversa foi amistosa apesar das pequenas alfinetadas que nos dava um no outro. Assim que terminou se despediu e foi embora, me levanto voltando para o quarto.

Como previsto la estava eu dançando nas ruas de Busan com décimo terceiro corpo só aquele dia, claro que estava sendo procurado pela polícia local, e não me importava aquele pessoal ainda não era suficiente para mim.
De Busan parti para Hong-Kong - China, comecei uma nova série e assassinatos, teve até um vídeo meu que foi capturado por um qualquer e jogado nas redes Sociais como "assassino esquarteja rapaz em público". Era apenas o segundo dia e já me sentia feliz caminhando saltitante pelas ruas de Tokyo - Japão com as roupas e pele cobertas de sangue, mas ainda planejava visitar outros lugares, enquanto não acionasse os agente nacionais não pretendia parar.

Suspirei baixo deitando na cama, apesar de já estar um pouco cansado preferi ficar acordado. Senti uma pequena nostalgia, ao me lembra como era mais novo quando nutria o ovo de minha irmã enquanto minha mãe estava fora, feliz pela sensação. Decidi tentar revive-la, sai da cama e fui até outro quarto, que geralmente ficava trancado por motivo nenhum, a porta em si não importava muito o que determinava para onde ela levaria era a chave. Invoquei uma chave preta com um desenho de uma flor na parte redonda, abri a porta dando de cara a uma escadaria, por não saber quando Kesaran voltaria tive que deixar a porta aberta, adentrei a porta e conforme ia descendo pela escadaria uma luz fraca mostrava o caminho, quanto mais descia mais essa luz se tornava visível. Assim que cheguei na entrada tive a visão da minha queridíssima biblioteca iluminada pelas luzes dos vaga-lumes, sorri feliz pegando alguns de meus estimados livros, muitos os quais eu havia ganhado de seus escritores e que possuíam ate dedicatórias. Olhei em volta vendo o verde predominante dando um ar de que o biblioteca tivesse se fundido com a árvore, me deitei com o ovo no meu colo no pequeno sofá que havia embutido na parede, abrindo o primeiro livro e começando a ler em voz alta para o ovo.

Entrei em um restaurante morrendo de fome, as pessoas se assustaram com meu estado e tranquilamente fiz meu pedido para levar e pagando com algumas moedinhas antes de sair.
Fui comer no terraço de um prédio qualquer enquanto vía as mensagens, aparentemente teria de voltar ao inferno, o harem estava um caos e sem mamãe para lalimenta-lod os demonios deveriam estar morrendo.

- tsc.

Estralei a língua continuando a comer, apareceu então uma notícia incrível, os militares etsavam iniciando uma busca por todo o continente asiático atrás de mim, a alegria foi tanta que deixei meu lanche cair e fiquei dando pulinhos animado.

- vou deixa-los me procurar atoa hihihi, primeiro tenho uns demônios para alimentar.

Eu fiquei até cair no sono, mas não fiquei adormecido por muito tempo já que logo sou acordado por um barulho, me ajeitei vendo Aure ao meu lado sorrindo enquanto olhava para o ovo. Ri me ajeitando, fechei o livro e coloquei minha mão sobre seus longos e dourados cabelos com mechas rosadas, nós conversamos um pouco, ela tinha se encontrado com Evan mais cedo e ele contou tudo, o que me deixou preocupado já que ele poderia saber sobre a minha busca e iria querer se meter e eu não queria que isso acontecesse, pois presava pela segurança dela. Tentei convencê-lá que estava tudo certo e não precisava se preocupar, não sei se consegui convence-lá. Ela saiu do quarto por um momento e trouxe lanches, eu havia dito que estava sozinho o que a fez querer ficar ali comigo. Depois de conversar a por bastante tempo deitei no tape com ovo e coloquei a cabeça no colo dela depois de ter certeza que ela estava confortável.

Passei o resto do dia me alimentando de energia das pessoas, minha aparência já estava tão saudável que meu corpo havia encolhido e o termo "saudável como um bebê" Estava em ação, resumindo, minha aparência estava como a de uma criança de 12 anos.
Me teleportei de volta ao harém que graças a Bebê não havia pegado fogo, mas também não estava lá aquelas coisas. Fiz uma ronda pela casa encontrando alguns demônios já fracos demais desmaiados pelos comodos, outros ainda fazendo seus trabalhos porém a beira do colapso.

- bebê! - chamei e ele rapidamente apareceu na minha frente como uma raposa de sete Caldas. - cuida da casa eu vou tratar de alimenta-los.

Ele fez uma reverência já recolhendo algumas roupas jogadas pelo chão, ele era um ótimo auxiliar, ainda me pergunto como a vadia de mamãe conseguiu adestrar um kitsune do ar do Sul.
Caminhei pelo corredores anunciando a orgia que aconteceria no quarto de Arin enquanto caminhava para o quarto dela tirando a roupa, quando cheguei já haviam demônios na cama em minha espera.

Acordei um tempinho depois apenas eu e o ovo, olhei em volta não vendo mais Aure, ao me levantar percebo que no lugar da escada agora havia uma porta. Abro a porta dando de cara com minha irmã na cozinha ao invés da escadaria, me sento na cadeira e ela me trás um copo com leite, peguei o copo com um olhar desconfiado.

-Posso saber por que a escada desapareceu?

-Ah, seria melhor tanto para você quanto para as crianças que passassem pela nutrição em um lugar que potencializa a sua magia.

Ri tomando o liquido inteiro devolvendo o copo, coloquei a cabeça na mesa enquanto abraçava o ovo logo a escultando falar novamente.

-Não se preocupe eu deixei um bilhetinho para seu amiguinho, mas acho difícil que ele consiga entrar no reino das fadas com facilidade.

-Ótimo, fui sequestrado pela minha própria irmã.

Me levantei sentindo ela pegar minha mão e puxar para o lado de fora, ainda estava de noite me sentei no jardim, Aure abriu as asas e voou para pegar algumas frutas na grande árvore que era a minha casa.

Foram dois dias inteiros alimentando o harém, estava jogado na cama coberto por todo tipo de gozo, sem energia o que a muito tempo não acontecia, cansado ao ponto de não conseguir sustentar a meia forma e ficar completamente transformado.
Agora sei o quão difícil é o trabalho da velha, e pior, precisaria transar ainda mais para recuperar minha força, mas dessa vez com outra espécie. Virei a cabeça olhando para Bebê e com um sinal de mão mandei ir auxiliar os demônios, o resto do dia ficaria ali descansando, juntando um pouco de energia para voltar a superfície e ficar novamente em 100%

O tempo passou rápido, por conta da diferença de tempo entre o reino das fadas ser bem diferente do tempo do mundo normal, o processo de nutrição já estava bem avançado, nem tinha percebido direito o tempo passar, foi só pela manhã que lembrei que ainda não tinha entrado em contato com Kesaran. Pedi para Evan entregar entregar um bilhete, pois estava com zero vontade de sair de sair de casa. Instruí ele como se fazia a invocação e lhe dei o bilhete, no mesmo instante o vejo se transformar em um corvo e ir.

Bebê estava com um ponto úmido limpando meu corpo ainda jogado na cama quando uma força maior me puxou pelo peito e em meio de uma névoa expressa roxa eu surgi na minha forma completa e pelado.
Olhei envolta vendo que estava de volta a casa da floresta, ao lado um pequeno pentagrama feito em um pedaço de papel e na minha frente um homem muito bem vestido me estendendo uma carta. Não tinha nada de fadinha e nem de ovo.
Arranquei a carta da mão dele virando de costas para ler, já estava de saco cheio dessa troca de cartinhas fazendo bico imitei baixo o que era pra ser a voz irritante dele e escutei uma risada do cara atrás de mim. Olhei por sobre o ombro e ele sequer tentou disfarçar.

- onde diabos ele ta? Cadê meu ovo?

Joguei a carta de lado voltando completamente o corpo para o homem cruzando os braços.

Evan: -Rouge está em sua casa na terra das fadas, o ovo está junto dele obviamente, ele só sairá de lá quando o ovo estiver quase chocando.

Levei a mão ao bolso do paleto e tirei uma chave.

-Apesar não ser permitido seres como você no nosso reino, eu posso abrir uma passagem, mas depois você está por conta própria.

Coloque a chave na fechadura e abri.

Não iria perguntar por que estava quebrando uma das regras de entrada e me deixando entrar, a pessoa neguei com a cabeça estava fraco demais para entrar inconsequentemente em um lugar desconhecido sem saber como poderia sair ou quanta energia poderia sugar.

- diga a ele que quero estar presente no nascimento dos meus filhos.

Falei indo para o banheiro, precisava tomar um banho antes que aquele sêmen ficasse grudado na pele mais do que já eestava, depois dali tratada de descansar e me alimentar.