Amor no caos

Relembrando a primeira mensagem :

pai: VOCÊ É UM DESGOSTO PARA ESSA FAMÍLIA!! ISSO NÃO É COMPORTAMENTO DE UM PRÍNCIPE, AJA COMO TAL QUE DEVERIA SER!!

- EU NÃO SOU COMO VOCÊ!! TIPO, QUE SE GINGE DE CEGO VIVENDO NESSA CÚPULA SE NEGABDO A VER A REALIDADE DO MUNDO JUNTO DESSE POVO.

Mae: filho... Por favor, faça como seu pai diz...

- NÃO!! EU ME NEGO A CONTINUAR AQUI!!

pai: Então vá!! Mas se você for... não volte mais!

- ótimo! Não vou voltar!

Mãe: filho.... querido pare com isso...

Eu saí daquela sala, nem fiz questão de arrumar minhas coisas, e do jeito que estava sai daquele castelo, daquele reino, daquele país e fui viver minha vida em outro lugar jurando mostrar a eles a realidade a mostrar como sou um ótimo governador, nem que seja em meio ao caos e nunca mais voltei
Fim do flashback:

Acordei e me sentei na cama, furioso com a lembrança, olhei o relógio e ainda era três horas da manhã, sentei em minha mesa de trabalho e voltei a escrever meu plano.

- logo, logo irei iniciar a destruição.

- Dos planos em cima da mesa... Do que voce esta falando?

Desfiz minha expressão confusa e olhei-o um tanto quanto zangado, me levantei e juntei os papéis guardando em uma gaveta na mesa.
- vá embora

- Não, não irei!
Disse-o seguindo-o.

Virei bruscamente para ele irritado com sua atitude
- mas que bichinho irritantemente intrometido você é! Vá embora ou prefere ser á primeira vítima?

- Bichinho? Mas você nem sabe com quem está a falar! E então porque não tenta! Ora tenta só!!!
Disse sem recuar virando um vampiro e o encarando tambem irritado.

Fiquei com uma expressão fria e sádica e um sorriso de canto.
- pois bem, já que insiste... mas saiba que ainda nao está pronto então pode ser que o efeito seja mais rápido ou mais lento.
Estralo os dedos fazendo pequenos movimentos com a mão, aos poucos o ar foi ficando pesado ao mesmo tempo que frio, o apartamento parecia tremer e as luzes acender, entre minhas mãos ainda flutuando no ar algumas coisas pretas que parecia um pó preto brilhante começaram a aparecer, furei meu dedo deixando uma gota de sangue pinga e as coisas pretas se alimentaram dela peguei um frasco de vidro e despeje o agora líquido preto.

- prontinho...

Em momento algum me importei com a presença dele e simplesmente dei as costas indo até a cozinha e pegando uma seringa quando voltei o peguei de surpresa lhe dando a injeção injetando todo o líquido.

Fiquei um pouco chocado o olhando. 
"Tenho de para-lo..."
Mas quando me apercebi ele já havia terminado.
- Droga!
Me virei e quando reparei me havia inserido aquele liquido. O empurrei com o maximo de força que tinha me afastando dele, sentindo o meu sangue lutar contra aquilo que ele metera em mim, levando a mão ao local onde ele havia inserido.
- FICA LONGE DE MIM!

- claro, é apenas esperar, estarei te observando para ver os efeitos
Seentei-me na cama cruzando as pernas novamente ficando com uma expressão seria olhando-o, observando-o para saber os efeitos.
- enquanto isso... conserta minha janela.

Olhei para ele irritado, iniciando um fogo exato no local onde ele estava.
- Arde no inferno!
Sai do quarto mantendo uma distancia segura começando a concertar-lhe a janela sentindo as minhas mãos tremerem um pouco.

Apoei o braço sobre a perna e a cabeça sobre a mão olhando-o entediado enquanto brincava com as chamas que queimavam meu colchão, girando o dedo envolta do fogo que consumia minhas roupas porém nem sequer me queimava
- terá que pagar por minhas roupas e colchão também.

- O raio que tenho! Você está a tentar matar-me!!!
Ele olha-o com odio, cerrando os punhos e logo se voltando para a janela.

Sorri de canto, passando a mão por sobre o fogo que foi se apagando conforme o acariciava
- bem tem razão, mas deixe-me te lembrar que você me pediu para tentar então...

Ele levanta-se encarando-o.
- Não estava a espera que tenta-se mesmo, seu idiota! Não vou deixar que faça como você quer!

- es tolo ou o que, garoto ?
Fiquei observando-o já começando a me irritar por não haver efeito algum
- me diga, não está sentindo nada ?

Ele olha-o estupefacto, com a boca ligeiramente aberta ficando assim uns segundos antes de falar.
- Eu é que sou o tolo? o.o
Ele nega com a cabeça e para terminar de consertar a janela, virando-lhe as costas.
- Não sinto nada, porque deveria?
Disse de um jeito frio e arrogante.

- tsc
Levantei-me indo ao guarda roupa pregando peças novas para trocar pelas queimadas.
- por que não faz efeito? O que errei dessas vez? Nao quero pedir a ajuda dela....
Murmurava para mim mesmo zangado pelo vírus não estar funcionando

Ele coloca a janela no sitio e olha-o da porta do quarto.
- Porque quer tanto matar todo o mundo?

Retirei a camisa queimada substituindo por uma nova fazendo o mesmo com a calça moletom
- por que deveria lhe contar ?

- Porque não?
Perguntei observando-o.

Observei-o por alguns segundos com a mente em branco e sem emoção alguma, não havia resposta para aquilo, me virei de costas novamente pegando lençóis novos para a cama.
- não quero falar

- Huummm...
Ele deixa-o sozinho no quarto e vai a sala vendo os planos dele com mais detalhe.

Irritado com sua atitude intrometido tomei os papéis de suas mãos, puxei um pequeno cofre que havia em baixo de minha cama, girei todos os três trincos ao mesmo tempo e com um único baque da minha mão parei os três cada um em um número diferente, abrindo o cofre, lá havia várias coisas, desde joias de ouro puro, roupas muito bem sofisticadas, flores imortais que jamais morriam e de certa forma um ar de coisas mais grandiosas que havia por baixo de toda aquela montueira, joguei os papéis lá dentro é fechei a porta do cofre empurrando-o de volta para baixo da cama.

- Humm.
Fiquei a olhar para ele por um tempo, observando-o o seu comportamento.