Under the sea

Que dia era? Que horas eram? A Quantos dias eatava estudando aquela criatura, ela ate agora nao se moveu, eu escutava seus batimentos mas eram só. Na quela cadeira, vestia uma roupa de laboratório e um jaleco longo, eu nao sairia daquele lugar ate descobrir.

Alguns marinheiros que pescavam as águas profundas haviam encontrado tal criatura, por sorte eu tive a honra de estudar ela primeira, nao imagino os horrores que poderiam fazer com ele.

Era a vigésima xícara de cafe puro e forte, não dormia nem tomava banho a dias, não tinha tempo para isso, estava tao fascinado e empolgado. Eu ja havia estudado seu sangue e DNA, era humano, mas encontrei tambem do peixe-dragao, ele tinha cordas vocais, mas mao sabia que lingua falava.

Me aproximei do tanque que ele estava em pe e com alguns tubos em seu corpo por sua saúde, toquei o tanque e observei bem sua face.

Não sabia onde estava. Não sabia se estava sequer vivo. Era tudo preto e só ouvia barulhos distantes, sentia-me meio nas nuvens e ouvia também ruído branco nos ouvidos, como um leve zumbir.

Aos poucos sentia uma sensação de estar a voar, que reconheci como a sensação de acordar, e senti os meus olhos a doer ligeiramente. Comecei a tentar abri-los, lentamente começando a sentir o resto do meu longuíssimo corpo. *



Umas coisas sobre o Tatsu~!!
Ele normalmente tem escamas esverdeadas nos ombros, peito, bochechas, nariz, na testa (um nadinha entre as sobrancelhas) nas costas das mãos e nos cotovelos, que são iridescentes, ou seja, fazem o mesmo que os CDs: na luz elas mostram imensas cores. Ele tem uma cauda gigantes de quase 3 metros que é super forte e tem riscas castanhas pela cauda e um pouco do tronco por ser 25% Peixe-Dragão. Os olhos dele tem aquelas pupilas afiadas mas aumentam e diminuem com a luz, como os humanos (e também ppdemnficar redondas, mas ficam naquele tracinho predador quando ele se assusta ou assim). O cabelo dele é um tanto comprido, puxado para trás, mas quando está na forma humana é como na imagem e usa óculos (sem graduação nenhuma) para disfarçar as pupilas graças ao reflexo das lentes. Tem também barbatanas pequenas entre os dedos e umas nos antebraços. Ah, e ele é seke porque por muito novo e fofinho que pareça na sua forma humana, ser 50% predador e 25% venenoso dá-lhe uma relação quase que automaticamente dominante com quem está, visto poder ser intimidante.

Virei meu corpo e fui ate a minha mesa, peguei duas pilulas vermlhas e as engoli, ficar sem dormi e me alimentar e a ansiedade ajudavam no meu problema, e eu nao poderia perde a cabeça, não agora.

Na minha mesa haviam diversos papeis jogados e livros de mitologia, todos falando da criatura metade humana e metade peixe, mas sempre infatizada como uma mulher. Peguei uma pequena lanterna e voltei ao tanque e coloquei a luz branca na direção de seus olhos.

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Ao sair do mar ele fica com pernas, ne? Q

*Abri levemente os olhos, acordando e observando os meus arredores, incerto e com um pouco de medo, fraquinho. Olhei para a frente, fechando os olhos um pouco e colocando as mãos à frente do rosto, para tapar a luz, magoando-me os olhos. O que se passava ali? Quem era a pessoa a apontar-me uma lanterna?*

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Não, não é a sair do mar, é quando se seca direitinho. Ah, e ele também é 25% cobra! ^^

Arregalei os olhos quando ele acordou e soltei um sorriso de surpresa e corri a mesa jogando a lanterna la e peguei um papel e escrevi com caneta preta "Consegue ler?" Logo ter escrito corri ao tanque e mostrei a ele.

Duvido muito que ele saiba ler, mas nao sabia da onde ele vinha, se nasceu assim ou seu DNA havia se modificado.

Pestanejei levemente, as minhas pupilas feitas num tracinho feroz, mas bem largo, visto que estas queriam aproveitar o máximo de luz possível.

Li aquilo e assenti, pousando as mãos no vidro, em pânico, batendo com um pouco de força neste, sentindo-me constricto.

Ele sabia ler??? Ele sabia ler!! Arh! Soltei um grande sorriso e ao perceber ele meio desesperado no tanque apertei um Butão que sugou um pouco da agua ate seu pescoço e abri uma abertura em cima.

_consegue falar?

*Impulsionei-me para a parte de cima, colocando os braços na borda e debruçando o meu troco lá, tossindo, como se tivesse engolido água, de maneira um pouco violenta. Assim que me acalmei, direcionei os meus olhos que brilhavam em pânico e medo para ele, os dentes pontudos mostrando.*

- Onde é que eu estou? Quem és tu? O que me fizeste?? O que vais fazer comigo...? - *Recolhi-me de volta para a segurança do tanque, assustado.*

Uma risada alta saiu pelos meus labios e eu levantei meua braços em felicidade e cheguei perto do mesmo.

_Sou o Dr.Trafalgar, você esta no meu laboratório e eu nao pretendo machuca lo, apenas quero fazer algumas perguntas, tudo bem?

*Mordi levemente o lábio e saltei para a borda do tanque, esticando-me à sua altura, rosnando-lhe com os caninos perigosos à mostra.*

- Eu NÃO confio em ti!

*A minha postura era ameaçadora apesar das características exóticas, o que transmitia sentimentos misturados.*

Ele se a aproximou e eu esta crente que ele iria falar comigo e me ajudar, mas ele se sentiu ameaçado e foi como se ficasse em postura de ataque

De imediato peguei uma prancheta e anotei as características dele e cheguei mais perto com as mãos a mostra.

_Pode confiar, olha deve estar com fome? Oque você costuma comer?

* Franzi mais as sobrancelhas, assustado, não respondendo à sua pergunta e continuando naquela postura feroz. *

- Isso não importa... Porque é que eu estou aqui? Onde está o resto do meu cardume?! O que é me fizeste?!!

* Estava extremamente assustado e em pânico, quase ao ponto de chorar. *

Cardume? Haviam mais da espécie dele?; pensei comigo mesmo enquanto em minha face surgia uma expressão de dúvida.

_Alguns pescadores te acharam no oceano Pacífico, em uma região muito mais afastada, pelo oque eu entendi você se enroscou em algumas redes. Por sorte havia um pesquisador da minha equipe que te trouxe, podd ter certeza que se fossem outros, voce estaria sendo desecado e estariam atras do seu...cardume.

* Acalmei-me um pouco, mas o meu rosto adotou uma espressão melancólica. *

- ...Foi para o melhor... Devem estar felicíssimos por se terem visto livresmde mim...

* Fechei os olhos por uns seg6ndos, ainda pendurado na borda do tanque. Abri-os e fiquei apenas apoiado nos braços, com uma expressão serena no rosto. *

- Peço desculpa... O meu nome é Tatsuya... O seu?

* Perguntei, gentilmente, na minha voz calma e serena, um pouco monótona mas curiosa. *

Com a prancheta em mãos anotei a existência de sentimentos e que ele havia um nome, e que seu humor aparentemente mudou rápido.

_Sou o Dr.Trafalgar.

Sorri a ele e perguntei novamente.

_Peço perdão pelos fios em seu corpo, mas eram para o seu bem. Alias, esta com fome?

- Obrigado, sem problema... Ah, sim... Eu como qualquer coisa desde que não contenha cravo da Índia.

* Disse, pousando a cabeça sobre os braços. *

- Aliás, não tem outro nome? Esse é um tanto complicado de dizer...

_Pode me chamar de Kiroshi.

Soltei um sorriso leve e fui até minha mesa e liguei para minha secretaria, pedi para ela trazer mais uma xicara de cafe e algo para comer.

_Tatsuya... pode dizer onde você morava?

*Assenti, olhando-o.*

- Prazer, Kiroshi-san...

*Continuei a observá-lo, com a cabeça pousada sobre os braços, cruzados na borda do tanque.*

- Hmm... Não sei dizer bem onde... Era um sítio um tanto quente... Acho que... Algures entre o Oceano Pacífico e o Índico...

*Expliquei, abanando suavemente a barbatana dentro do cilindro de água.*

- Desculpe a pergunta, mas não tem um tanque maior? Este é demasiado pequeno para mim... E se pudesse ser, posso comer um pouco de carne?

me estiquei ate a prancheta e anotei oque ele havia falado e com os olhos nela, assenti.

_Claro, irei providenciar um tanque maior amanha mesmo. É sobre comida ela ja deve estar chegando. oque você costumava comer quando estava no mar?

Perguntei me esticando pra frente e encarando o mesmo.

- Muito obrigado...

* Respondi, assentindo levemente em respeito. *

- Maioritariamente peixe... Mas também crustáceos e moluscos... Eu como seja o que for excepto por cravo da Índia, isso deixa-me tonto e com sono.

* Obviamente, cravo da Índia era um anestesiante barato e bastante efetivo para animais, e eu sendo metade animal, era afetado por isso. *

_Ah compreendo. Vou anotar para nao trazerem isso.

Escutei minha secretaria batendo na porta e chamado por meu nome, abri a porta e agradeci e pedi para encomendar um tanque maior, ela curvou a cabeça mas assentiu.

_Ah bem, ela trouxe guisado de carne, e o meu favorito, nao sei se vai ser do seu agrado...

- Como eu disse, eu como qualquer coisa... Ah... Pode ajudar-me a descer? Vou magoar-me se tentar descer sozinho...

* Pedi, olhando-o enquanto esperava. *

Me virei com as sobrancelhas levantadas e uma expressão de curiosidade no rosto.

_Descer? mas como vai ficar aqui, bem, com a cauda?

- Estou mais confortável na água, sim, mas posso ficar assim um pouco como tu... Se me secar direito.

* Expliquei, olhando-o. *

meus olhos arregalaram de leve mas assenti, o local em que o tanque se encontrava era rodeado por alguns pisos especias para ambientes como piscinas e etc, por conta da agua.

Tirei meu jaleco e no meu computador dei ordem para abrir o tanque, fui ate o local com cuidado e abri a porta e a agua escorreu no piso, eu tentei o colocar no colo e com dificuldade consegui, ele era pesado e escoregava um pouco, eu o pousei no chao e fui ate o banheiro no meu laboratório, como costumava passar dias ali eu ate tomava banho, peguei uma toalha e levei ate ele para o mesmo de secar