Under the Moonlight

Relembrando a primeira mensagem :

Pedi o meu desejo e logo olhei miki confuso olhando então na mesma direção que ele.
- Miki...?

* Virei a cabeça, seguindoo lobo com os olhos, murmurando, perguntando onde ele ia. Pousei a cabeça no seu ombro, apertando a sua mão. *

Klaus sentou-se a entrada de uma sala Onde tinha o cheiro de Katsurou dando uma leve pancada na porta, com a pata.

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Beijei sua testa.
- Sabes... Eu não irei a lado nenhum...
Disse-lhe tentando tranquiliza-lo.

* Assenti, abraçando-o, sentando-me no alpendre e recolhendo-me nele. O meu pai abriu a porta, perguntando o que se passava ao perceber a agitação do Klaus. *

- Quer falar...?
Perguntei ficando a seu lado passando a mão pelas suas costas.

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Klaus olhou para dentro da sala depois para Ele e puxou levemente o seu kimono com a boca com cuidado para não rasgar. Como se pedisse para ficar só com ele.

* O meu pai assentiu, fechando a porta e sentando-se, esperando que ele falasse. Eu, entretanto, assenti, tremendo nos seus braços, sentindo um aoerto colossal no peito enquanto tentava não chorar. *

K: O que aconteceu com Miki? Os pais dele... o que aconteceu?
Perguntou Klaus, controlando-se.
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Sentia-o tremer em meus braços.
- Ren...
Fiz-lhe festinhas me aproximando mais dele.

* O meu pai ficou calado durante uns segundos antes de suspirar. *

- "Eu acho que é melhor perguntares isso a ele... Eu mesmo não consigo explicar a situação muito bem..." - * Eu entretanto simplesmente agarrava-me ao Shinichi. *

Klaus sentou-se ao lado de Katsurou.
K: Não posso... Ele está tão fragil... E não quero recordar-lhe coisas más... 

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Abraçei-o com força e carinho.
- Não precisas de falar se não estiver pronto...

* Tranquei a mandíbula, esfregando o rosto nele. Não sabia o que dizer nem por onde cmeçar, mas sabia que tinha de deitar aqui para fora. *

- "Ele ainda não as tirou da cabeça desde que aconteceu, com certeza... Eu... Haaa... Vountentar contar-te tudo o melhor que sei e em seguida vamos falar com ele, está bem?" - * O meu pai passou a contar-lhe os hánitos dos meus pais biológicos e o qje me tinham feito, contou do meu tempo no orfanato e da adoçâo e finalmente do incidemte de hoje, suspirando. *

Passei a minha mão por sua cabeça, beijando-lhe o topo, enquanto a minha outra mão passava pelas costas inteiras e segurava a sua cintura do lado oposto.
Klaus ouviu-o com atenção olhando-o e fazendo um esforço para não o interromper.

- "E é disso que tenho conhecimento... Queres ir falar com ele? De qualquer forma, eu vou. " - * O meu pai levantou-se, procurando por mim. Eu simplesmente me agarrava, abraçava e enterrava mais no Shinichi, murmurando palavras tão distorcidas pelo choro que não se ouvia nada. *

Ele assente.
K: Ele estava com Shinichi no quarto...
Disse Klaus seguindo-o em silencio. 
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- Ren... Respira... Respira fundo...
Pedi falando num tom baixo tentando acalma-lo.

* A minha respiração estava cortada e comecei a tossir, quase engasgando-me, sem ar, ainda chorando. Nem reparei quando os outros chegaram. *

Passei-lhe a mão pelas costas e afastei-me um pouco para que conseguisse apanhar mais ar, mas sem quebrar o contacto fisico.
- Sincroniza comigo...
Pedi respirando fundo e então apercebi-me deles, mas voltei toda a minha atenção para Ren, repetindo os movimentos.

* Não conseguia ver nem ouvir, quase sentir, nada. Estava a ter um ataque de pânico e isso era óbvio pela maneira como tremia e não conseguia controlar o meu choro desalmado, as minhas mâos no peito, hiperventilando. O meu pai puxou o Shinichi para um pouco mais longe só para me dar espaço, deixando-o continuar o que fazia. *

Olhei levemente Katsurou e continuei.
- Está tudo bem... Respira comigo...
Pedi de frente para ele no mesmo tom, respirando.

* Após uns minutos mais consegui acalmar-me, ficando quieto, as lágrimas ainda escorrendo e os meus soluços sendo ouvidos, a minha garganta e olhos e peito doendo. *

Segurei suas mãos com cuidado.
- Esta tudo bem... 
Repeti fechando os olhos com força e logo o olhando.
- Já passou...

* O meu primeiro instinto foi tentar puxar as mãos para mim, mas deixei-as estar, tremendo e assentindo, tentando tirar aqueles pensamentos maus e pesados da cabeça numa tentaiva de me alegrar um pouco. *

Fiz-lhe festinhas nas mãos e Klaus deu um apoio de costas a Miki com extremo cuidado.
- Katsurou-san...
Limpei as lágrimas de Miki e passei a ficar de pé no jardim deixando-lhe o meu lugar, me mantendo ali, agarrando todas as minhas forças para me manter em pé da preocupação que sentia e tentava não transparecer.

* Encolhi-me ao sentir o seu toque no meu rosto, sensível e frágil de tanta emoçãl expressa. Após uns segundos em silêncio, muito hesitantemente abracei o meu pai, um tanto a contra-gosto, tremendo mais, o meu corpo rígido e mais lágrimas escorrendo enquanto eu o agarrava mais e mais forte. *

- ... - * Ia tentar dizer qualquer coisa mas o único som a sair foi um soluço engasgado, fazendo-me voltar ao meu choro sem fim. *

- Ren...
Toquei levemente em seu joelho por cima do Kimono, Me deixando de joelhos na neve à sua frente, tremendo levemente.
- Nos estamos aqui...
Olhei Katsurou pedindo ajuda silenciosamente, a ficar desesperado.

* O meu pai simplesmente afagou os cabelos dele antes de retornar a mão às minhas costas, embalando-me devagarinho como uma criança. Eu, entretantlo, encolhi-me mais, ficando numa bolinha, escondido contra o seu peito. Havia imensa coisa que queria dizer, mas os meus pensamentos estavam todos misturados. *

Deixei-me ficar na neve observando-os, ficando em silencio, rezando a todos os deuses e mais algum.

* Acabei por ficar imóvel nos seus braços, acordado mas sem forças para mais, completamente esgotado, ainda fungando e soluçando baixinho de vez em quando, totalmente mole. *